Oficina de Rap motiva reflexão de adolescentes que cumprem medida socioeducativa

Desta vez, o evento contou com a participação de Rappin Hood. Reconhecido militante do hip hop, ele fala com a força de quem viveu, cresceu e ainda hoje fortalece e faz da luta desse movimento um caminho de superação.
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02/06/2021 - 09:30

A Secretaria estadual da Justiça, Família e Trabalho promoveu mais uma edição do encontro virtual Oficina de RAP “Se Liga RAPaz”. Dessa vez o evento contou com a presença de Rappin Hood, rapper, compositor, produtor, apresentador e ativista brasileiro. A ação teve a participação do Departamento de Atendimento Socioeducativo, por meio do Cense Londrina II.

O artista reconhecido e militante do hip hop fala com a força de quem viveu, cresceu e ainda hoje fortalece e a luta desse movimento. Segundo ele, a música tem potencial transformador diante das realidades e desafios da juventude, especialmente das periferias.

“A música transforma as pessoas, sendo uma excelente forma de apresentar uma nova visão da vida e tratar o processo de ressocialização de uma forma mais humana”, disse o secretário Ney Leprevost. “O engajamento entre todos os participantes e convidados do projeto é fundamental para o seu sucesso, que tem como objetivo fazer com que os adolescentes acreditem que é possível mudar a realidade por mérito e trabalho”.

Adolescentes de outras unidades socioeducativas participaram do encontro, totalizando 110 jovens conectados. “O projeto traz o interesse dos adolescentes por esse estilo musical que mostra com uma visão crítica da realidade e que os aproxima do histórico e do valor do movimento hip hop, enquanto instrumento de reflexão”, afirmou o chefe do Departamento de Atendimento Socioeducativo, David Antonio Pancotti.

Segundo o diretor do Cense Londrina II, Amarildo de Paula, o programa utiliza os elementos da cultura do hip hop e do rap como instrumento de reflexão com os adolescentes. "É uma aposta em seu potencial de promover desenvolvimento do pensamento crítico sobre contextos sociais, violências, ideologias, vivências pessoais e suas nuances", disse.

“A oficina propõe um cenário e uma linguagem que traz o sentido para a reflexão, enxergar melhor a si e o mundo que o cerca e buscar outros caminhos”, acrescentou a assistente social que coordena esta atividade, Andressa F. Candido.

Participaram do projeto as seguintes unidades: Cense Londrina II e I, Cense Maringá, Cense Laranjeiras do Sul, Cense Toledo, Semi Umuarama, Cense Joana Richa, Cense Santo Antônio da Platina, Cense Cascavel II, Cense São José dos Pinhais, Cense Ponta Grossa, Cense Fazenda Rio Grande, Cense Campo Mourão e Lar Analia Franco.

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