Voluntários fazem mutirões para revitalizar trilhas em parques da RMC

Mutirões ocorreram no Parque Estadual do Pico Paraná e no Morro do Anhangava, atrativo do Parque Estadual Serra da Baitaca. Atividades aconteceram no fim de semana como inciativas do Projeto de Voluntariado do Pico Paraná e do Programa Adote uma Montanha.
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24/05/2021 - 17:20

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As trilhas do Parque Estadual Pico do Paraná e do Morro do Anhangava, atrativo do Parque Estadual Serra da Baitaca, ambos na Região Metropolitana de Curitiba, receberam neste fim de semana uma ação de voluntários para revitalizá-las. Foram feitos tapa-buraco, capina, remoção de pedras e outras providências para fortalecer a manutenção dos locais.    

A iniciativa contou com o apoio do Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. O objetivo foi garantir a segurança dos visitantes nas trilhas, que também sofrem danos com o grande fluxo de pessoas e com as fortes chuvas. Além disso, o trabalho busca minimizar os impactos da degradação causados pelo pisoteio dos visitantes, reduzindo o processo erosivo e o carreamento de material sedimentado.

As ações foram organizadas pela Federação Paranaense de Montanhismo (Fepam), através dos clubes associados. A Fepam promove os mutirões de manutenção através de um Termo de Cooperação firmado com o IAT.

A atividade no Morro do Anhangava teve a participação dos integrantes da Associação Montanhistas de Cristo, dentro do Programa Adote Uma Montanha. O Morro do Anhangava é uma das atrações do Parque Estadual Serra da Baitaca. Com 1.430 metros de altitude, é considerado o principal destino do Paraná para quem gosta de escalada em rocha.

Além deste, o Parque também possui os atrativos Pão de Loth e o Caminho do Itupava. Este último segue fechado por tempo indeterminado para reparação de danos nas trilhas.

O presidente da Fepam, Marcio Hoepers, afirma que cuidar das áreas de preservação do Estado é a garantia de um ambiente seguro aos 220 montanhistas federados e aos turistas como um todo.

“As trilhas dão acesso ao nosso destino final, que são as montanhas, então mantê-las limpas e conservadas é um dos nossos deveres, como montanhistas e também como membros do montanhismo organizado em clubes e associações”, destacou.

Já a manutenção das trilhas do Pico Paraná foi realizada pelo Clube Paranaense de Montanhismo (CPM), dentro do Projeto de Voluntariado do Pico Paraná (VOU PP). “Estamos muito satisfeitos com o resultado e muita gente passa a entender a importância do trabalho voluntário e do montanhismo organizado”, destacou Ricardo Modesto, presidente do CPM.

O Pico Paraná é uma formação rochosa de mais de 1.870 metros, sendo o mais alto do Sul do País. O local atrai montanhistas e aventureiros de todos os lugares. Do topo, é possível avistar todo o conjunto de serras e as baías de Paranaguá e Antonina, além de Curitiba e Região.

CUIDADOS Os parques de montanha recebem visitantes em busca de aventuras e contato com a natureza durante o ano todo. O diretor de Políticas Ambientais da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Rafael Andreguetto, lembra que a visitação nas Unidades de Conservação do Estado continua com restrições por causa da pandemia, como a redução em 50% da capacidade máxima permitida e o cadastro de visitantes nas portarias oficiais.

“É preciso que as pessoas tomem os devidos cuidados porque a pandemia ainda não acabou. A orientação é que os interessados liguem antes e verifiquem a capacidade de carga dentro das unidades”, afirmou.

É obrigatório o uso de máscaras durante toda a permanência nos parques estaduais, o uso de álcool em gel e o distanciamento social. Não é permitido acampar em nenhum local dentro das áreas de preservação e também estão proibidas as fogueiras.

Ao fazer o cadastro, os visitantes dos dois atrativos recebem pulseira de identificação. Quem for abordado dentro da unidade e não estiver portando a pulseira, está sujeito a autuações.

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