Vendas do comércio varejista crescem 4% no Paraná em janeiro, acima da média nacional

Os principais motores dessa evolução foram veículos, motos, partes e peças (11,4%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (9,7%), móveis e eletrodomésticos (8,8%), hipermercados e supermercados (6,6%). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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14/03/2024 - 11:00

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As vendas do comércio varejista ampliado do Paraná cresceram 4% em janeiro deste ano em relação a dezembro do ano passado, acima da média nacional (2,4%) e da região Sul no período – Santa Catarina registrou queda de 2,1% e o Rio Grande do Sul crescimento de 3,7%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (14) pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo mês de 2023, a evolução foi ainda maior, de 5,8%, também a mais alta do Sul. 

O segmento ampliado reúne todos os setores do comércio, inclusive aqueles com mais peso no resultado final, como as vendas de veículos, motos, partes e peças, alimentos e bebidas e a construção civil. Sem essas três categorias, o crescimento do Paraná no primeiro mês do ano foi de 3,1%, enquanto a média nacional ficou em 2,5%. Em relação a janeiro de 2023, a evolução no Estado foi de 4,3% nesse recorte e no País de 4,1%.

Os principais motores dessa evolução foram veículos, motos, partes e peças (11,4%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (9,7%), móveis e eletrodomésticos (8,8%), hipermercados e supermercados (6,6%), artigos de uso pessoal e doméstico (5,8%), alimentos e bebidas (4,7%), artigos farmacêuticos, médicos, perfumaria e cosméticos (3,8%), tecido, vestuário e calçados (2%) e materiais de construção (0,5%). Apenas combustíveis (-2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-10,6%) registraram recuos.

No caso dos veículos, é o oitavo resultado mensal positivo no comparativo com o mesmo mês do ano anterior. A evolução vem desde junho de 2023, com 1%, julho, com 0,7%, agosto, com 5,1%, setembro, com 1,1%, outubro, com 10,3%, novembro, com 19,3%, e dezembro, com 7,6%. O crescimento do segmento no acumulado do ano passado ficou em 3,7%. Na construção civil, o ano começou com recuperação em relação a dezembro, que registrou recuo de 1,3%. 

Outro destaque estadual é no comércio de alimentos e bebidas. Foi a quarta evolução consecutiva, após os aumentos de 8,8% em outubro, 6% em novembro e 3,7% em dezembro.

CENÁRIO NACIONAL – Em janeiro de 2024, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 2,5% no País, frente a dezembro. No comércio varejista ampliado, o volume de vendas cresceu 2,4% na série com ajuste sazonal. Com o resultado de janeiro, o setor passou a operar 0,8% abaixo do nível recorde da série histórica da pesquisa, atingido em outubro de 2020, e 5,7% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020.

Houve crescimento nas três atividades adicionais que são consideradas na comparação com o mesmo período do ano anterior: veículos, motos, partes e peças (11,9%), materiais de construção (0,4%) e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (16,1%). Outros setores com altas foram artigos farmacêuticos (7,1%), hipermercados e supermercados (6,9%), equipamentos e material para escritório informática e comunicação (4,3%) e tecidos, vestuário e calçados (0,7%).

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