O Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), unidade especializada da Polícia Militar, operou 24 horas por dia durante o feriado de Carnaval, com o apoio de mais um helicóptero de reforço, além da prontidão de um avião de asa fixa, somando três disponíveis.
No período, o batalhão fez nove atendimentos a vítimas, além de rondas de patrulhamento preventivo ao longo da faixa litorânea. A unidade também fez voos de aeronave e com drones à noite para monitoramento.
Estas ações fizeram parte do reforço planejado pelo batalhão para o período pré-carnaval e do Carnaval, de quarta-feira a 1° de março. “Tivemos apenas uma ocorrência noturna para atendimento com aeronave. O fato de o BPMOA não precisar atender tantas situações, tanto durante o dia quanto à noite, significa que o trabalho de orientação e prevenção dos policiais militares e guarda-vidas aos turistas e moradores foi prestado com excelência, evitando ocorrências graves”, avalia o comandante do BPMOA, coronel Julio Cesar Pucci.
A ação mais importante do batalhão, conforme o coronel, é a prevenção feita por meio da presença da aeronave. “Esse apoio que proporcionamos pelos ares refletiu em, aproximadamente, uma ronda preventiva a cada turno do dia, as quais só não eram feitas quando a aeronave estava em uso durante o atendimento de alguma outra ocorrência, seja de busca, salvamento ou resgate”, diz.
Das situações atendidas durante o feriado, cinco foram resgates aeromédicos, três remoções aeromédicas e um salvamento terrestre. “Além de poder pousar em diversos terrenos, a aeronave leva rapidamente ao local da emergência uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) móvel, pois possui uma estrutura adaptada de um hospital, equipe médica ou de resgate e equipamentos”, explica Pucci.
Devido ao grande número de pessoas, a unidade preparou-se para atendimentos noturnos durante o feriado prolongado. "Para atuação à noite a capacitação dos pilotos e operadores é essencial, pois é preciso levar em consideração técnicas para adaptação da fisiologia de voo noturno (que envolve a limitação visual), mudança da perspectiva de profundidade e equilíbrio, entre outras. Felizmente precisamos atender apenas uma ocorrência durante os voos noturnos, mas estávamos disponíveis”, destaca o coronel.
Em momentos de aglomeração de pessoas e congestionamentos de trânsito, acrescenta, as situações de emergência podem ficar prejudicadas, e o uso de um helicóptero se sobressai, pois não encara trânsito. “Fazemos em minutos um transporte ou remoção que poderia levar horas, ou seja, essa ação salva vidas”, afirma.
Além dos pilotos, os demais tripulantes também estão preparados para agir com rapidez e precisão, acostumados a atuar em condições difíceis e sob pressão. “Seja no atendimento a um trauma, um acidente, um afogamento ou mesmo um caso clínico, que é muito comum, como um AVC, um infarto, em qualquer área do Litoral o helicóptero abrevia o tempo e dá suporte avançado de excelência para salvar vidas”, diz o comandante.
DRONES – Também nos ares, os policiais militares usaram drones na orla das praias, nas praças e locais onde havia fluxo constante de pessoas. Devido à sua alta capacidade de mobilidade e resposta direta aos operadores através das imagens, o drone possibilita visão ampla da cidade para captar informações de maneira mais precisa.
De acordo com o coronel, esta tecnologia auxilia na coordenação e redirecionamento do policiamento durante feriados e finais de semana mais movimentados. “Operamos com o drone para apoiar a Polícia Militar e a segurança pública em geral no sentido de verificar grandes eventos e aglomerações e auxiliar os comandantes na movimentação da tropa”, explica.
