Turismo avança 1,9% no Paraná em fevereiro, melhor resultado do Sul e acima da média nacional

Resultado reflete o movimento do verão, principalmente no Litoral do Estado. Houve aumento de 1,9% nas atividades, melhor que o cenário nacional, que recuou 0,7% no período. Na comparação com outros estados, o Paraná teve o quarto melhor desempenho.
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27/04/2023 - 18:20
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Com aumento de 1,9% nas atividades turísticas em fevereiro, o Paraná foi o único estado da Região Sul que avançou no setor no segundo mês do ano, com desempenho melhor que no cenário nacional, que recuou 0,7% no período. É o que mostra a Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com os outros estados analisados pelo IBGE, o Paraná teve o quarto melhor resultado em fevereiro, atrás apenas do Espírito Santo (5%), Distrito Federal (4,9%) e Minas Gerais (2,7%). Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a atividade teve queda de 2,4% e 2,8% no mês, respectivamente.

“As atividades prestadas pelos empreendimentos de hotelaria, alimentação e outros segmentos ligados ao turismo têm crescido no Paraná. O crescimento em fevereiro ainda reflete o período de férias e a ótima temporada de verão que tivemos no Estado, principalmente no Litoral, que recebeu um grande volume de visitantes graças às obras e a estrutura que montamos na região”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O Estado também avançou acima da média nacional na comparação com fevereiro de 2022, com crescimento de 23% ante os 14,8% registrados no País. Foi o terceiro melhor no período, atrás apenas de Minas Gerais (25,2%) e de Santa Catarina (23,9%). A receita nominal das atividades turísticas paranaenses aumentou 40% de um ano para outro.

No bimestre, o crescimento foi de 18% no turismo do Paraná, contra 13,8% da média brasileira. Já a variação no acumulado de 12 meses, entre março de 2022 e fevereiro de 2023, chegou a 27,8% no Estado, pouco acima da média brasileira, que aumentou 26,9% no período.

SERVIÇOS Fechando em alta pelo quarto mês consecutivo, o setor de serviços teve aumento de 0,8% em fevereiro no Paraná. Ele compreende empreendimentos como salões de beleza, restaurantes, imobiliárias e transportadoras, entre outros segmentos, que representam grande parte das atividades econômicas nacionais. No Brasil, o avanço médio foi de 1,1% no mês.

O crescimento do setor no Estado foi observado em todos os recortes de períodos. Na comparação com fevereiro do ano passado, o aumento foi de 9,9%, o melhor resultado da região Sul no período e bem acima da média nacional, que cresceu 5,4%. A alta no bimestre foi de 11% no Estado, apresentando mais uma vez o maior crescimento do Sul, à frente de Santa Catarina (8,5%) e do Rio Grande do Sul (8,9%). É praticamente o dobro da média nacional para o período, que teve variação de 5,7%. Já no acumulado do ano, o setor avançou 5,1% no Estado.

Em janeiro, o avanço do setor no Paraná foi de 3% na comparação com dezembro de 2022, também o melhor resultado do Sul 

SEGMENTOS – Praticamente todos os segmentos que compõem o setor avançaram em fevereiro deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado. A alta foi puxada pelo segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares, que expandiu 19,8% no período, seguido pelos serviços prestados às famílias (16,2%), serviços de informação e comunicação (8,7%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (7,7%). A exceção foi para os outros serviços, que tiveram redução de 8,7% em um ano.

No bimestre, os serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram variação acumulada de 26,8% na comparação com o registrado nos dois primeiros meses de 2022. Na sequência estão transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (8,4%), serviços prestados às famílias (7,4%), serviços de informação e comunicação (6,9%) e outros serviços (1,9%).

Já no acumulado de 12 meses, o maior aumento foi nos serviços prestados às famílias, com alta de 18,8%, seguida pelos serviços profissionais, administrativos e complementares (13,3%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,1%), outros serviços (2%) e serviços de informação e comunicação (-0,1%).

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