Série esmiúça os bastidores e o trabalho das forças de segurança do Paraná para solução de homicídios

Serão cinco reportagens que abordarão desde a coleta na cena do crime, passando por depoimentos, banco de dados e o uso de tecnologia de ponta, até o desfecho dos casos. Investimentos e o trabalho integrado das forças de segurança resultam em respostas rápida à sociedade.
Publicação
25/05/2021 - 09:10

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A Agência Estadual de Notícias (AEN) começa nesta terça-feira (25) a publicação de uma série de cinco matérias especiais, com dados inéditos e informações sobre como operam as forças de segurança do Paraná no combate e na resolução de homicídios.

Muitos casos ainda dependem de um desfecho, de um rosto, de uma solução. Para agilizar estas respostas, a Segurança Pública do Paraná investiu na busca rápida pela resolução desse tipo de crime e já colhe os frutos. Por meio da atuação das diversas áreas da Polícia Civil, por exemplo, chegou a 100% o índice de crimes solucionados nos três primeiros meses de 2021, em Curitiba.

De natureza violenta, o homicídio revela o perfil de grande parte dos envolvidos no crime organizado e no tráfico de drogas, muitos aliciados pelos que estão acima nessa cadeia. Suas vítimas são jovens, negros, de baixa escolaridade, características dos indivíduos com maior probabilidade de morte violenta intencional no Brasil.

Desde 2019, as estatísticas criminais de todo o País são publicadas no site do Ministério da Justiça e Segurança Pública com base nos boletins de ocorrência dos estados e do Distrito Federal, registrados pelo Sinesp – Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas.

Conforme os dados do sistema, nos três primeiros meses de 2021, no País, foram 3.929 pessoas vítimas de crimes violentos. Destas, 3.741 de homicídios dolosos (intencionais), 54 vítimas de lesão corporal seguida de morte e 134 de roubo seguido de morte (latrocínio).

INTEGRAÇÃO – A Secretaria de Segurança Pública é dividida em cinco forças policiais: Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Científica e Departamento Penitenciário. As reportagens abordarão como o trabalho integrado de todas essas áreas tem resultado na resolução de homicídios, prestando eficiente e rápida resposta à sociedade.

Da coleta de material na cena do crime, passando pelas investigações, entrevistas, troca de informações, banco de dados, testemunhas e o uso de tecnologia de ponta, até o desfecho de um homicídio, a série pretende mostrar os bastidores desse trabalho, os agentes envolvidos e o comprometimento de profissionais dedicados a encerrar casos considerados complexos e sem solução.

A primeira matéria da série vai explicar como a Polícia Civil atingiu 100% do índice de solução de crimes de homicídio no primeiro trimestre de 2021. Quais foram as peças necessárias para elucidá-los, uma das premissas fundamentais para virar o jogo contra a criminalidade e a violência.

Abordará também como funciona a única delegacia do Brasil especializada em resolver crimes antigos – a Delegacia de Homicídios de Maior Complexidade, em Curitiba. Nesta segunda matéria explicaremos como é o trabalho para que nenhum crime prescreva sem solução.

Já a terceira reportagem da série trará ao leitor o entendimento de como funciona e atua a Polícia Científica do Paraná, por meio do Instituto Médico Legal e do Instituto de Criminalística, essenciais na solução de crimes sem autoria.

Do trabalho feito nas ossadas sem identificação ao programa gráfico que é capaz de nomear pessoas desaparecidas, avaliando variáveis a partir do crânio, a Ciência Forense desvenda identidades. Na quarta matéria da série, como a Antropologia Forense está a serviço da identificação de uma vítima para ajudar a fechar um ciclo de dor, vivido por pessoas que sofrem o drama do desaparecimento de alguém.

Por fim, a última matéria vai trazer o que há de mais inovador e tecnológico no trabalho das forças policiais: o Banco de Perfis Genéticos, o sistema automatizado de reconhecimento de impressões digitais e o trabalho dos papiloscopistas, além da máquina que é capaz de identificar objetos no interior de corpos que chegam ao IML e tantas outras técnicas que, juntas, estão à disposição das polícias, da Justiça e da sociedade.

As reportagens serão publicadas às terças e sextas-feiras.

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