O Paraná registrou o melhor 1º trimestre da série histórica na taxa de desocupação, com 4%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a 4º menor taxa de desempregados do Brasil no trimestre pesquisado, atrás apenas de Santa Catarina (3%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%) e empatado com Espírito Santo (4%) e Mato Grosso do Sul (4%).
Até então, o melhor 1º trimestre paranaense era de 2024, com taxa de 4,8%, índice que já vinha reduzindo desde o 1º trimestre de 2021 (9,4%), durante o início da vacinação da pandemia. No ano seguinte, em 2022, o índice do 1º trimestre foi de 6,8% e, em 2023, de 5,4% no mesmo período.
O resultado paranaense dos primeiros três meses de 2025 é também o 4º melhor de um trimestre da série histórica, atrás apenas dos 4º trimestres de 2024 (3,3%), de 2013 e de 2014 (ambos com 3,8%), e empatado com o 3º trimestre de 2024 (4%). No Brasil, o número de desempregados passou de 6,2% para 7% na passagem dos dois últimos trimestres, crescimento de 0,8 p.p.
Com relação ao sexo, a taxa de desocupação no Estado foi maior entre as mulheres, com 4,7%, enquanto que os homens tiveram índice de 3,4%. Já quanto às faixas etárias, o IBGE aponta que a desocupação é maior entre as pessoas com idades entre 14 a 17 anos, seguida por 18 a 24 anos (8,1%), 25 a 39 anos (3,5%), 40 a 59 anos (2,5%) e 60 anos ou mais (1,7%).
“É fruto de um trabalho conjunto desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda, com o setor produtivo para políticas públicas eficientes e investimento contínuo na formação dos nossos trabalhadores”, afirma o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo. “O Paraná segue puxando a fila do desenvolvimento no Brasil. Estamos criando um ambiente de oportunidades no qual quem quer trabalhar encontra espaço para crescer”.
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OCUPAÇÃO – O IBGE também aponta que o Paraná alcançou a maior taxa de pessoas com trabalho da série histórica da PNAD Contínua, com 6,156 milhões de pessoas ocupadas, seja como empregado, empregador, por conta própria ou trabalhador familiar auxiliar. São 20 mil pessoas ocupadas a mais em relação ao 4º trimestre de 2024, quando eram 6,136 milhões.
O Estado rompeu a barreira de mais de 6 milhões de pessoas ocupadas no 1º trimestre de 2024 e vem crescendo a cada trimestre desde então. O número de pessoas em atividade no Paraná é o 5º maior do País, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, todos estados mais populosos.
O Paraná também segue como um dos estados com o maior percentual de empregados com carteira assinada, com 80,4%, ao lado de Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina. A média nacional é de 74,6% e alguns estados como Maranhão têm taxa de apenas 51,4%. Além disso, a taxa de informalidade é bem baixa no Paraná, de 31,6%, à frente da média nacional, de 38%.
CAGED – De acordo com outro indicador de emprego, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Paraná registrou saldo positivo de 60.757 postos de trabalho no primeiro trimestre do ano. É o quinto melhor do Brasil. Já no acumulado dos últimos 12 meses, entre abril de 2024 e março deste ano, o saldo paranaense é o 3º melhor do Brasil, com 118.038 postos de trabalho abertos.
Taxa de desemprego no Brasil no 1º trimestre:
Santa Catarina - 3%
Rondônia - 3,1%
Mato Grosso - 3,5%
Paraná - 4%
Espírito Santo - 4%
Mato Grosso do Sul - 4%
Brasil - 7%
Taxa de desemprego nos últimos primeiros trimestres:
1º trimestre de 2025 - 4%
1º trimestre de 2024 - 4,8%
1º trimestre de 2023 - 5,4%
1º trimestre de 2022 - 6,8%
1º trimestre de 2021 - 9,4% (pós-pandemia)
Os dados sobre o 1º trimestre da série histórica e o número de pessoas ocupadas podem ser conferidos
e no painel do IBGE.