Paraná é campeão nacional da Taça das Favelas na categoria masculino

Os paranaenses venceram Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraíba, Bahia e Rio de Janeiro ao longo da competição. Equipes da edição nacional foram formadas pelos destaques da etapa estadual.
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13/01/2024 - 18:00
Editoria

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O Paraná conquistou neste sábado (13) o título de campeão nacional da Taça das Favelas na categoria masculino. O time paranaense venceu na final a equipe do Espírito Santo por 2 a 1, com gols de Nico e Caio, confirmando o título invicto da maior competição entre favelas do mundo, organizado pela Central Única das Favelas (Cufa). O Rio de Janeiro levou o feminino. A competição foi no Estádio Canindé, em São Paulo.

A seleção paranaense para a edição nacional foi formada por atletas que se destacaram na Taça das Favelas estadual. A campanha nacional começou com três vitórias do Paraná na fase de grupos, contra Rio Grande do Sul, Paraíba e Bahia. Nas quartas, o Paraná voltou a vencer a equipe da Bahia e nas semifinais quem ficou pelo caminho foram os cariocas. 

O ex-jogador de futebol e assessor da Secretaria de Estado do Esporte, Ney Santos, enalteceu a conquista. “É uma conquista memorável, ganhamos a maior competição entre favelas do mundo. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Esportes, vem atuando para potencializar o esporte e valorizar os nossos talentos e essa conquista nos orgulha", afirmou.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Esporte, apoia a Taça das Favelas do Paraná com material e suporte aos treinamentos das equipes. Apenas no Paraná, a competição reuniu mais de 11 mil atletas, de 200 comunidades, na fase de peneira. Foram classificados 64 times, que começaram a fase de grupos em agosto. A final aconteceu no mês de novembro, em Curitiba.

Na categoria feminina, a Vila Leonice levou a melhor sobre a Vila Guaíra, vencendo por 3 a 1. Na final masculina, a taça ficou com a equipe de Tanguá, após vitória de 1 a 0 contra o Bairro Novo A. 

“Esse sonho vem sendo construído há tempos, tijolinho por tijolinho, e valeu cada suor, sangue e lágrima derramado. A favela é potência e não carência, está vencendo e tem muito para vencer", afirmou José Antônio Jardim, presidente estadual da Cufa.

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