Mudanças climáticas marcam primeiro dia da Semana de Ciência e Tecnologia

No Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações, o Governo do Paraná promove uma série de atividades para disseminar o conhecimento científico produzido no Estado. O objetivo é mobilizar a comunidade universitária em torno de temas que valorizem a criatividade, a atitude científica e a inovação, e aproximar os cidadãos de temas relacionados ao desenvolvimento científico e tecnológico.
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04/10/2021 - 18:20
Editoria

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No primeiro dia do Paraná Faz Ciência, evento que marca o Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações, o professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Artaxo, apresentou aspectos científicos e socioeconômicos das mudanças climáticas. O convidado descreveu o impacto da crise global e os possíveis caminhos para um planeta mais sustentável.

Membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU), o professor deixa claro que o mundo está em situação crítica e requer medidas urgentes e significativas para evitar a piora do cenário climático.

O palestrante comentou os resultados do 6º Relatório de Avaliação (AR6, em inglês), divulgado pelo IPCC em agosto deste ano, que alertou para o desmatamento e a emissão de gases de efeito estufa da queima de combustíveis fósseis. “É preciso reduzir a emissão de gases de efeito estufa, pois sem isso haverá dificuldade para as próximas gerações em manter a vida no planeta”, afirma o especialista.

Deixando claro que o aquecimento global está afetando todas as regiões e que muitas das mudanças estão se tornando irreversíveis, ele explicou que, ao longo dos últimos dois mil anos não houve nada semelhante ao aquecimento global observado atualmente.

Essa palestra na íntegra, assim como a programação completa, pode ser acessada no site oficial do Paraná Faz Ciência. Para assistir aos painéis, basta clicar nos links de acesso, conforme datas e horários agendados, sem a necessidade de inscrições prévias.

EVENTO – No Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações, o Governo do Paraná promove uma série de atividades online para disseminar o conhecimento científico produzido no Estado. O objetivo é mobilizar a comunidade universitária em torno de temas que valorizem a criatividade, a atitude científica e a inovação, e aproximar os cidadãos, principalmente os jovens, de temas relacionados ao desenvolvimento científico e tecnológico e suas aplicações.

Denominada Paraná Faz Ciência, a iniciativa foi idealizada pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e conta com a parceria da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e da Universidade Virtual do Paraná (UVPR). Além disso, a iniciativa tem apoio da Fundação Araucária e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

SNCT 2021 – Até a próxima sexta-feira (8), diariamente a programação (ao vivo) vai promover debates substanciais e apresentações de experiências científicas de todo o território paranaense. O evento integra a 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2021), que neste ano propõe o tema a transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta.

A série de eventos online vai reunir pesquisadores renomados de universidades, museus, fundações de apoio e amparo à pesquisa, parques tecnológicos, entre outras organizações institucionais que atuam no desenvolvimento científico e tecnológico do Estado do Paraná. Ao longo do mês de outubro, várias outras atividades serão realizadas por todas as universidades estaduais do Paraná.

LANÇAMENTO – Ainda nesta segunda-feira (4), o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, vai conduzir o painel de lançamento do Paraná Faz Ciência.

Na oportunidade, juntamente com o reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Julio César Damasceno, e o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, serão discutidas as ações do Governo do Estado em prol do conhecimento científico, do controle das mudanças climáticas, e como essa integração melhora a qualidade de vida dos cidadãos paranaenses.

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