Invest Paraná fecha parceria institucional para estimular negócios com Portugal

A Agência de captação de negócios do Governo, vinculada à Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (Seic), fechou parceria institucional com o escritório de advogados Dinis Lucas & Almeida Santos (DLAS) para incrementar a balança comercial entre o Paraná e o país europeu.
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19/05/2023 - 16:00
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Portugal é o novo país em que o Paraná terá uma representação comercial. A Invest Paraná, agência de captação de negócios do Governo, vinculada à Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (Seic), fechou parceria institucional com o escritório de advogados Dinis Lucas & Almeida Santos (DLAS) para incrementar a balança comercial entre o Estado e o país europeu.

O acordo foi firmado durante a missão comercial paranaense a Lisboa no começo de maio, quando a comitiva liderada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior teve uma série de encontros com empresários, investidores, diplomatas e representantes do governo lusitano para estabelecer parcerias não só comerciais, mas também institucionais.

“O acordo com o escritório português faz parte do plano de internacionalização da economia paranaense planejada pelo governador Ratinho Junior de buscar novos parceiros comerciais para escoar a produção do nosso Estado”, afirma o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, que participou da missão a Portugal.

O DLAS é um dos principais escritórios de Portugal a atuar em projetos de internacionalização. A empresa assessora companhias e instituições interessadas não só em investimentos estrangeiros portugueses, mas também no mercado global. O escritório atua na negociação de contratos, na constituição de sociedades com base no mercado-alvo, em estratégia de promoção externa, bem como na criação, registro e lançamento internacional de marcas próprias.

“Esse acordo é resultado das negociações que tivemos na missão em Lisboa. Estabelecemos uma parceria institucional com um escritório com ampla experiência no mercado internacional, com atuação não só em Portugal e no próprio Brasil, mas também na Espanha, França e China”, afirma o diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco.

O Paraná já mantém boa balança comercial com Portugal, cujas negociações agora tendem a se expandir com a parceria institucional em Lisboa. “Um ponto positivo das negociações nesse caso é o fato de não termos a barreira da língua. Por isso Portugal pode ser um facilitador para o Paraná em termos de negociações”, aponta Rocco.

Ano passado, as exportações paranaenses para Portugal triplicaram. De US$ 37 milhões em 2021, cresceram para US$ 116 milhões em 2022. Entre 2018 e 2022, o Estado saltou de oitavo para quinto maior exportador brasileiro para Portugal. Já nas importações, o Paraná é o terceiro maior comprador brasileiro de produtos lusitanos – em 2021 era o nono. Os principais produtos da pauta comercial entre Paraná e o país europeu são cereais (40% do total), açúcar (15%), papel (13%) e óleos diversos (11%).

INTERNACIONALIZAÇÃO – Essa é a quarta parceria institucional que a Invest Paraná fecha em 2023 dentro do plano de internacionalização da economia paranaense. O primeiro acordo foi para uma representação em Seul, após a primeira missão comercial em 2023 do Governo para o Japão e Coreia do Sul, em março.

A segunda parceria institucional do ano ocorreu em abril com uma empresa de comércio exterior da Nigéria que vai atuar com empresas paranaenses em mais três países africanos: Serra Leoa, Quênia e Gana. Também em abril, a Invest Paraná fechou acordo com a Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) para parceria institucional em Edmonton, capital da província canadense de Alberta.

O diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná explica que as parcerias institucionais complementam o trabalho de prospecção de negócios feitos nas missões internacionais.

“Muitas vezes, os resultados de uma missão aparecem um, dois anos depois de visitarmos um país. É o que chamamos de after care, o trabalho continuado pós-missão, quando fazemos um acompanhamento profundo e contínuo das negociações que começam nas missões”, explica Rocco. “Quando o empresário busca uma oportunidade fora do país, resgatamos os contatos no país-alvo e iniciamos um novo atendimento. Em outros casos, ficamos em contato integral, podendo obter resultados a curto, médio e longo prazo”.

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