Frota de veículos da Ceasa Curitiba passa por teste que mede saída de fumaça

Também passaram pelo teste de opacidade os veículos da empresa que presta serviço de limpeza e coleta seletiva. Serviço foi prestado pela Fetranspar.
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11/02/2022 - 09:30

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As frotas de veículos da Ceasa Curitiba e da Deutrans, empresa que presta serviços de limpeza e coleta seletiva na unidade, receberam nesta semana testes de opacidade. Os trabalhos foram coordenados pela equipe do Despoluir Paraná da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná – Fetranspar.

O teste de opacidade mede as saídas de fumaça do veículo de carga, com o objetivo de melhorar a qualidade do ar e reduzir os impactos ambientais relacionados à emissão de gases do efeito estufa. O Serviço Social do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) também participam dessa parceria com a Ceasa Paraná.

“Esses trabalhos fazem parte das ações que estamos implantando junto aos nossos mercados atacadistas. Estamos buscando melhorar e preservar o meio ambiente das nossas unidades, para em breve recebermos também o certificado ISO 14001, que trata de questões ligadas ao Sistema de Gestão Ambiental – SGA”, explica Antônio Leonardecz, diretor técnico da Ceasa Paraná.

CERTIFICADO – Também chamado de “teste de fumaça”, o laudo de opacidade é um certificado que formaliza o controle periódico das emissões de poluição pela fumaça emitida por veículos e máquinas agrícolas.

Além de realizar a inspeção externa do motor e do escapamento do veículo, o técnico conecta um aparelho chamado de opacímetro ao escapamento e outro, conhecido como tacômetro, à bateria. Assim é possível saber o quanto o veículo libera de partículas à medida que acelera. Essa aceleração é feita várias vezes e uma sonda existente no opacímetro lança um facho de luz, que passa pela fumaça e assim verifica a sua opacidade.

Desta forma é avaliada a quantidade de fumaça emitida por metro e sua tonalidade, calculada de acordo com o percentual de enegrecimento. O trabalho é feito com o veículo parado. Se o veículo não passar no teste, o condutor é orientado a fazer a manutenção corretiva do veículo.

“Esperamos realizar novas ações com o Sest/Senat para a divulgação e estender esses serviços aos demais produtores, permissionários e caminhoneiros das Ceasas do Paraná”, diz Leonardecz. Os testes na unidade com caminhões dos atacadistas foram acompanhados por José Bispo dos Santos Filho, assistente administrativo e fiscal de contratos da Ceasa Curitiba.

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