Copel destaca resultados positivos em reunião com investidores

O presidente da companhia, Daniel Pimentel Slaviero, e a Diretoria de Finanças e Relações com Investidores levaram para a reunião da Apimec, em São Paulo, resultados positivos que a companhia angariou no primeiro semestre deste ano e as projeções de futuro para os investimentos.
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28/08/2019 - 17:00
Editoria

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A Copel participou nesta quarta-feira (28), em São Paulo, da reunião pública com investidores promovida anualmente pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec). O encontro acontece novamente nesta quinta (29) no Rio de Janeiro.

O presidente da companhia, Daniel Pimentel Slaviero, e a Diretoria de Finanças e Relações com Investidores levaram para a reunião os resultados positivos que a Copel angariou no primeiro semestre deste ano e as projeções de futuro para os investimentos.

“Tivemos dois trimestres com os melhores resultados dos últimos anos. A Copel é uma das 50 maiores empresas do país e tem papel relevante no desenvolvimento do Paraná. Estes resultados fazem o investidor perceber que ela continua se fortalecendo”, afirmou o presidente.

No recente balanço do segundo trimestre deste ano a companhia teve um resultado que superou as expectativas do mercado. O Ebitda da Copel – índice que aponta quanto a empresa gerou em suas atividades operacionais, sem contar investimentos, empréstimos e impostos – ultrapassou novamente o patamar de R$ 1 bilhão, já alcançado no primeiro trimestre, com um acumulado no ano de R$ 2,1 bilhões, 30% a mais que no mesmo período do ano passado.

“Estamos falando de um potencial resultado operacional no ano de mais de R$ 4 bilhões e isso é um incremento relevante com relação a anos anteriores. Aqui, mostramos essa evolução consistente dos resultados”, disse o diretor de Finanças e Relações com Investidores, Adriano Rudek de Moura.

Ele acrescenta que o histórico do último ano já foi positivo e isso está refletindo na melhoria das ações. “A maioria dos analistas já revisou o modelo com relação à perspectiva da Copel e todos eles estão com opção de compra e com valores das ações bastante superiores”, enfatizou.

Entre outros destaques para o alcance dos resultados, a Copel aponta a entrada em operação, no primeiro semestre de 2019, de dois grandes empreendimentos de geração: as hidrelétricas Baixo Iguaçu e Colíder. A primeira, resultado de consórcio entre Neoenergia e Copel, com capacidade instalada de 350 MW (Megawatts), e a segunda, o primeiro empreendimento de geração hidrelétrica da Copel instalado fora do Paraná, com potência instalada de 300 MW.

As novas obras da subsidiária de geração e transmissão resultam em um faturamento adicional de mais de R$ 200 milhões, que começam a entrar na fatia dos resultados deste ano e passam a gerar resultados recorrentes. Isso deve melhorar ainda mais com a entrega da terceira turbina de Colíder, ainda neste segundo semestre; com a operação comercial praticamente em carga total do complexo eólico de Cutia, no Rio Grande do Norte; além de empreendimentos de transmissão recém-inaugurados.

O segmento de distribuição de energia também vem em franca ascensão. Após uma fase de recessão entre os anos de 2014 e 2016, já são seis trimestres consecutivos em que a distribuidora apresenta crescimento e vem ganhando ainda mais confiança do mercado. Do ponto de vista operacional, o DEC, por exemplo (índice que afere a duração das interrupções no fornecimento, diretamente relacionado ao desempenho das distribuidoras), começou 2019 quase 30% acima da meta, mas em agosto, superando as metas estabelecidas pela Copel, atingiu o índice de -0,10%.

Programas de investimentos destinados às melhorias tecnológicas nas redes, com foco inclusive no agronegócio paranaense – setor que representa 33% do PIB do Estado – também prometem incrementar a eficiência financeira da distribuidora. Há, ainda, o fortalecimento da Copel Energia, que comercializa energia no mercado livre, e que vem oferecendo bons retornos e perspectivas de crescimento ao Grupo Copel.

Daqui para frente, segundo o presidente, as decisões de investimentos vão sempre seguir critérios pautados na lógica de resultados. “Vamos ser criteriosos em avaliar viabilidade de execução, custo e retorno, dando sinergia aos nossos negócios e com disciplina na alocação de capital”, garantiu.

AVALIAÇÃO DE RISCO - A Copel obteve ainda reconhecimento da Fitch Ratings, agente independente de avaliação de risco de crédito, do risco Copel como duplo AA. Considerando as empresas nacionais, a posição se assemelha a poucas do Brasil e coloca a companhia no topo das principais elétricas. A classificação serve de norte para que investidores saibam o nível de risco dos títulos de dívida que adquirem e, segundo o diretor de Finanças, foi motivada pelos sólidos resultados que a Copel vem apresentando, com entregas de projetos e disciplina financeira.

“Somos capazes de buscar bons projetos e é o que estamos fazendo no momento. Queremos transmitir essa confiança ao nosso investidor”, ressaltou Moura.

“Seremos uma empresa estatal com mindset privado, que busca melhoria constante, com redução de custos e aumento da eficiência. Nossa prioridade é contribuir para que esses bilhões que vêm de investimentos para o Paraná tenham segurança de que terão energia de qualidade e estável para que, tanto o setor privado quanto os consumidores, continuem crescendo e desenvolvendo nosso Estado”, acrescentou Slaviero.

SELO APIMEC - As constantes participações da companhia nas reuniões públicas, que são abertas a todos os tipos de investidores, sejam eles pessoas jurídicas ou físicas, renderam à Copel o Selo Assiduidade Platina 2019, concedido pela Apimec-SP durante o encontro. São 16 anos consecutivos de presença nos eventos da associação, colocando a Copel em destaque não apenas pelos resultados financeiros, mas também pelas ações de governança e o incremento do valor das ações.

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