Iniciativas adotadas pela Ouvidoria-Geral do Estado renderam um prêmio ao Paraná no ano passado. Nesta quarta-feira (15), representantes da Controladoria-Geral da União entregaram pessoalmente à CGE o troféu do VI Concurso de Boas Práticas da Rede Nacional de Ouvidorias.
A controladora-geral do Estado, Luciana Silva Azevedo, e o coordenador de Ouvidoria, Yohhan Souza, receberam o troféu de Ricardo Fukaya, superintendente da CGU no Paraná, e Demian Bertozzi, coordenador do Núcleo de Ações de Ouvidoria e Prevenção da Corrupção, da CGU-PR.
“A Ouvidoria-Geral do Paraná é a ponte entre a população e a administração estadual. Esse reconhecimento estimula o aprimoramento do serviço na construção de um Estado mais ético e eficiente”, afirmou Luciana. Ela parabenizou a equipe da Ouvidoria-Geral, que vem sendo reforçada e recentemente ganhou novo espaço de trabalho.
O trabalho paranaense venceu na categoria “Promoção de mecanismos de tratamento de manifestação e de proteção ao denunciante de boa-fé”. A cerimônia da premiação ocorreu no ano passado e está disponível no canal do YouTube da CGU.
PROTEÇÃO – O Governo do Paraná tem 80 ouvidorias setoriais distribuídas em órgãos e entidades que atendem, em média, 300 a 400 demandas diárias. Para analisar as manifestações e transformá-las em dados úteis aos gestores, a Ouvidoria-Geral organizou um núcleo de informações estratégicas.
“Cada integrante da equipe da coordenadoria tem a responsabilidade de monitorar algum aspecto ou natureza de denúncias, para que possamos mapear as demandas e anteciparmos à administração possíveis problemas. A ouvidoria é ferramenta de gestão”, afirmou Yohhan Souza.
Entre outros assuntos, servidores avaliam todas as denúncias de possível corrupção, desvio de conduta, assédio moral e sexual ou qualquer outra que necessite providência imediata dos gestores. Em apoio foi editado o decreto 7.791/2021, que estabelece formas de proteção à identidade do denunciante.
Toda pessoa que registrar manifestação na Ouvidoria pode escolher ser identificado, ser anônimo ou ter a identidade sob sigilo. A inovação está no último caso em que o nome do denunciante é preservado na tramitação da denúncia. No caso da pessoa que fizer a denúncia ser servidora estadual está prevista autorização temporária para teletrabalho ou transferência de ambiente de trabalho.
PRESENÇAS – Também participaram da entrega do prêmio a chefe de Gabinete da CGE, Helena Kovalski; e a equipe da Ouvidoria-Geral: Alessandra Halila, Leticia Dohms, Ricardo Santos Silva, Camila Lisboa, Cristian Pinto e Lucas da Silva.