Bons projetos viabilizaram grandes obras no Paraná, diz governador em fórum da Exame

Ratinho Junior participou do Fórum Infraestrutura Cidades e Investimentos – Cenários 2024 da Revista Exame, realizado na Bolsa de Valores em São Paulo. Ele falou sobre o Banco de Projetos Executivos, criado em 2019 para viabilizar e agilizar obras infraestrutura e segurança pública.
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07/12/2023 - 17:50

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou do Fórum Infraestrutura Cidades e Investimentos – Cenários 2024 da Revista Exame, realizado nesta quinta-feira (7), na Bolsa de Valores, em São Paulo. Ele falou sobre como o Paraná está tirando do papel uma série de grandes obras estruturais a partir do planejamento iniciado em 2019 com o lançamento do Banco de Projetos Executivos. Lançado no primeiro ano da gestão, ele foi criado para viabilizar e agilizar grandes obras em rodovias e a formatação da Nova Ferroeste.

Com formato inédito e desenvolvido para resolver os grandes gargalos do Paraná, o banco recebeu o maior aporte de recursos para planejamento da história do Estado: R$ 280 milhões. Estão no escopo do Banco de Projetos Executivo obras como a ponte entre Guaratuba e Matinhos, no Litoral; melhorias nos portos de Paranaguá e Antonina; a Nova Ferroeste; além de obras rodoviárias como viadutos, trincheiras, duplicações, terceiras faixas, entre outras.

“Conseguimos estruturar e avançar muitas obras que estavam apenas no sonho da população paranaense justamente porque houve um planejamento para se fazer bons projetos. E quando você tem bons projetos, você consegue viabilizar recursos”, disse Ratinho Junior. “Hoje o Paraná tem mais obras de infraestrutura em andamento do que o estado de São Paulo. Com esse planejamento conseguimos ter o maior volume de projetos de infraestrutura rodando do País”.

O governador também ressaltou na apresentação que sem esse planejamento não haveria como tocar todas as obras represadas. Ratinho Junior lembrou que ao assumir o governo em 2019 havia poucos projetos. “Quando começamos esses projetos imediatamente começamos a planejar a parte orçamentária para poder tomar empréstimos, inclusive internacionais, e enxugar a máquina, a fim de ter recursos para tocar essas obras à medida que os projetos ficassem prontos”, explicou o chefe do Executivo no Paraná.

Algumas dessas obras já foram inclusive entregues, como a revitalização em concreto do primeiro trecho da PRC-280, no Sudoeste; as duplicações da PR-323 em Umuarama e em Doutor Camargo; e a duplicação da PR-092 em Siqueira Campos. Outras obras emblemáticas da primeira gestão, disse o governador, contaram com apoio da Itaipu Binacional (Ponte da Integração e Estrada da Boiadeira) e de acordos de leniência, como o Trevo Cataratas, em Cascavel.

No começo deste ano, o governador anunciou a segunda parte do pacote de obras do Banco de Projetos Executivos, que deve contemplar a duplicação Matinhos - Praia de Leste, o novo Contorno Sul de Curitiba, a continuidade da revitalização da PRC-280 e a duplicação da PR-317, em Toledo. O Paraná também atrairá nos próximos anos mais de R$ 50 bilhões em obras nos seis lotes do programa de concessões rodoviárias, com dois editais já arrematados.

INDUSTRIALIZAÇÃO O governador também falou à plateia de empresários e investidores do plano de industrialização do Paraná, em especial na área de alimentos. Ele explicou que o planejamento é que o Paraná deixe de ser apenas um exportador de commodities, como no caso da soja, para vender ao exterior produtos manufaturados com valor agregado. Para isso, segundo ele, a infraestrutura rodoviária e ferroviária será um novo atrativo.

O Paraná vem atraindo uma série de investimentos de grandes corporações, como da multinacional japonesa Nissin Foods, que na última quarta-feira (6) confirmou investimento de R$ 1 bilhão para a construção de sua terceira fábrica no Brasil na cidade de Ponta Grossa, nos Campos Gerais. O governador também citou o investimento bilionário da JBS, que inaugurou em julho das mais modernas fábricas de salsicha e empanados do grupo em Rolândia, no Norte.

“Estamos virando o supermercado do mundo, nosso agronegócio está saindo das commodities para vender produtos industrializados. Tanto que somos o segundo maior produtor de grãos do Brasil e mesmo assim temos que comprar grãos de outros estados para dar conta da produção de proteína animal. Estamos crescendo muito nessa transformação do alimento e com os investimentos em infraestrutura vamos crescer ainda mais”, ressaltou o governador.

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