Batalhão da PM em Guarapuava recebe o nome do sargento Ricieri Chagas

A homenagem ao policial, que faleceu em abril deste ano em decorrência dos ataques criminosos à cidade, está em decreto assinado pelo governador Ratinho Junior. Uma solenidade nesta terça-feira (14), quando o batalhão comemora 33 anos de inauguração, marca a troca de nome da unidade, que pertence ao 4º Comando Regional.
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13/06/2022 - 16:40

O 16º Batalhão da Polícia Militar do Paraná (16º BPM), localizado em Guarapuava, na região central do Estado, passará a se chamar Batalhão 3º Sargento PM Ricieri Chagas. A homenagem ao policial, que faleceu em abril deste ano em decorrência dos ataques criminosos à cidade, está no decreto nº 11.388/22 , assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta segunda-feira (13).

Uma solenidade nesta terça-feira (14), quando o batalhão comemora 33 anos de inauguração, marca a troca de nome da unidade, que pertence ao 4º Comando Regional da PM. Também será lançada uma nova fase da Operação Pronta Resposta, que atua na repressão de crimes de maior risco, como roubos e furtos a agência bancárias, explosão a caixas eletrônicos e nas ações do chamado novo cangaço.

“O nome do sargento Ricieri ao 16º Batalhão é um reconhecimento de toda a sociedade, do comando da Polícia Militar e do Governo do Estado pelos serviços prestados por quase 30 anos à corporação”, destacou o comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Hudson Leôncio Teixeira.

HOMENAGEM – Ratinho Junior decretou luto de três dias na data da morte do sargento Ricieri, em 23 de abril. O militar estava em uma viatura da corporação atingida por vários tiros de fuzil e foi baleado na região da cabeça.

No final daquele mês, o governador assinou a promoção póstuma do então cabo Ricieri para o cargo de 3º sargento, também uma forma de prestar uma homenagem ao policial. Na ocasião, Ratinho Junior autorizou o avanço na carreira de 95 praças e oficiais da Polícia Militar.

BIOGRAFIA – Natural de Campo Mourão, o sargento Ricieri Chagas ingressou na PMPR em 26 de setembro de 1995. Ele morreu com 48 anos e deixou esposa e um casal de filhos.

Atuou no 16º Batalhão de Polícia Militar em Guarapuava e no Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON). No 16º BPM, que hoje leva o seu nome, atuou nos extintos GOE (Grupo de Operações Especiais) e TMA (Tático Móvel Auto), além da ROTAM e Pelotão de Trânsito. Dedicou seu trabalho por cerca de 15 anos ao Pelotão de Choque do 16° BPM.

Ele teve uma carreira exemplar e é reconhecido em todo o País por ter representado a PMPR na Força Nacional. Ele também ostentava o brevê do CCDC (Curso de Controle de Distúrbios Civis).

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