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O Paraná registrou aumento de 228% na venda de minérios nos últimos dez anos. As produções brutas e beneficiadas de minérios comercializados no Paraná passaram de pouco mais de 34 milhões de toneladas em 2010 para mais de 51 milhões no ano de 2019 e o valor de venda saltou de pouco mais de 484 milhões para um bilhão e 100 milhões de reais no período. O levantamento consta do Informe Mineral de fevereiro de 2021, com o desempenho de Produção e Comercialização de Minério Bruto e Beneficiado no Paraná, referente aos anos de 2010 a 2019. O trabalho, feito pela Divisão de Geologia do Instituto Água e Terra, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, está estratificado por substância mineral, tendo por base o Relatório Anual de Lavra, entregue pelos mineradores a Agência Nacional de Mineração. O informe apresenta o comportamento do setor extrativista, que registrou um crescimento de 48% de rochas britadas e carbonáticas, calcário e dolomito, durante a década, juntamente com a areia, argilas, saibro, talco, feldspato, carvão mineral, caulim, rochas ornamentais, fluorita e ouro. Além de uma análise global da produção paranaense, para cada substância mineral foi apresentada uma tabela que permite a visualização do desempenho do Estado. Os destaques foram para as rochas britadas e areia utilizadas, principalmente, na construção civil e na elaboração de artefatos de concreto e cimento. As rochas carbonáticas, calcário e dolomito, destinadas para a fabricação de cimento, corretivo agrícola e cal, assim como, carvão mineral e o talco também contribuíram para os números positivos. A intensidade e conduta relativas ao uso de recursos minerais são importantes indicadores sociais. O secretário estadual Márcio Nunes, falou que a demanda por bens de origem mineral é um importante indicativo do crescimento econômico, pois representa que o paranaense está ganhando qualidade de vida. Conforme as informações apresentadas à Agência Nacional de Mineração, a produção de rochas britadas praticamente dobrou em menos de dez anos. Passou de 10 milhões e 640 mil para mais 21 milhões de toneladas, o que resultou num aumento no valor de venda de 163%. O Diretor Presidente do Instituto de Terras Cartografia e Geociências, Amilcar Cavalcante Cabral, comenta sobre a publicação do informe minerário. // SONORA AMILCAR CABRAL // A mineração é uma atividade primária e o crescimento das demandas por insumos minerais significa que a indústria está crescendo, produzindo mais e a população aumentando o consumo. A mineração é reconhecida como atividade impulsionadora do desenvolvimento. Os bens minerais têm uma importância significativa para a sociedade e estão diretamente relacionados com a qualidade de vida, alimentação, moradia e vestuário. (Repórter: Sérgio Aguiar)