Universidades estaduais apresentam tecnologias para agricultura sustentável

16/05/2025
Biodefensivo agrícola, tratamento de águas e material de construção ecológico são soluções inovadoras apresentadas pelo Governo do Paraná na edição 51 Expoingá, no Noroeste do Estado. Os projetos sustentáveis foram divulgados no estande da Universidade Estadual de Maringá, desenvolvidos por pesquisadores da própria instituição e das universidades estaduais de Londrina e do Oeste do Paraná. Resultado de pesquisas científicas nas áreas de agricultura, saneamento e construção civil, os projetos receberam apoio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, por meio do Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado. A UEM conta com quatro espaços nesta edição da Expoingá, com ações relacionadas à sustentabilidade e educação científica. Além da Secretaria, o estande reuniu projetos da Fundação Araucária e do Tecpar. Entre os projetos está um agente biológico sustentável para o controle de doenças em plantas, desenvolvido pelo professor Admilton Gonçalves de Oliveira Júnior, ligado ao Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos da UEL. Com certificado de Patente Verde, concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial, a inovação propõe ação fungicida e efeitos estimulantes para o crescimento vegetal. Atualmente, o biodefensivo está em fase de validação para o licenciamento. O professor Admilton Oliveira destacou a importância de espaços para promover ações científicas. // SONORA ADMILTON OLIVEIRA //

Outro projeto consiste em uma tecnologia para o tratamento de água usando hidrocarvão ativado. A pesquisa é do estudante de graduação em Química da UEM, Rogério Maniezzo, e utiliza um composto químico produzido com o processamento de bitucas de cigarro para remover poluentes de resíduos industriais. A terceira solução apresentada no estande é uma placa desenvolvida à base do bagaço da mandioca que pode ser utilizada como um isolante térmico em edificações. A iniciativa reduz o consumo de energia elétrica, minimiza impactos ambientais e evita o descarte inadequado desse tipo de resíduo. O projeto é do estudante de doutorado Gustavo Gorges, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Unioeste, no campus de Toledo. (Repórter: Gabriel Ramos)