Universidade Estadual de Londrina licencia tecnologia inédita para produção de novo biodefensivo agrícola
14/08/2021
A UEL, Universidade Estadual de Londrina assinou um contrato de licença, fornecimento de tecnologia e de material biológico com a Simbiose Indústria e Comércio de Fertilizantes e Insumos Microbiológicos para o desenvolvimento de um novo biodefensivo agrícola à base de Bacillus velezensis.
O acordo foi aprovado pelo Conselho de Administração, em julho, e finaliza um processo iniciado há cinco anos desde as primeiras pesquisas desenvolvidas no Labim, Laboratório de Biotecnologia Microbiana do Centro de Ciências Biológicas.
Bacillus velezensis é um princípio ativo, um produto microbiológico bastante eficiente para o controle de doenças de plantas como soja e milho. A linhagem foi isolada e desenvolvida pelo grupo de pesquisa do Laboratório, coordenado pelo professor Admilton Gonçalves de Oliveira Junior, do Departamento de Microbiologia.
Os pesquisadores isolaram a bactéria e conseguiram comprovar a eficiência do material, a ponto de justificar um novo produto para o combate biológico de doenças fúngicas. Os ensaios em laboratório demonstraram que o produto tem grande eficiência, obtendo mais de 90% de controle em doenças como o mofo branco e acima de 80% na ferrugem da soja.
Graças ao investimento, hoje o Labim realiza estudos em três frentes para desenvolvimento de produtos para o setor de biológicos, microbiologia aplicada e bioprocessos para aplicações industriais; genômica e bioinformática; e purificação de produtos biotecnológicos. (Repórter: Flávio Rehme)
O acordo foi aprovado pelo Conselho de Administração, em julho, e finaliza um processo iniciado há cinco anos desde as primeiras pesquisas desenvolvidas no Labim, Laboratório de Biotecnologia Microbiana do Centro de Ciências Biológicas.
Bacillus velezensis é um princípio ativo, um produto microbiológico bastante eficiente para o controle de doenças de plantas como soja e milho. A linhagem foi isolada e desenvolvida pelo grupo de pesquisa do Laboratório, coordenado pelo professor Admilton Gonçalves de Oliveira Junior, do Departamento de Microbiologia.
Os pesquisadores isolaram a bactéria e conseguiram comprovar a eficiência do material, a ponto de justificar um novo produto para o combate biológico de doenças fúngicas. Os ensaios em laboratório demonstraram que o produto tem grande eficiência, obtendo mais de 90% de controle em doenças como o mofo branco e acima de 80% na ferrugem da soja.
Graças ao investimento, hoje o Labim realiza estudos em três frentes para desenvolvimento de produtos para o setor de biológicos, microbiologia aplicada e bioprocessos para aplicações industriais; genômica e bioinformática; e purificação de produtos biotecnológicos. (Repórter: Flávio Rehme)