Unidade prisional de Maringá inaugura três áreas de trabalho para pessoas privadas de liberdade

05/08/2021
A Secretaria da Segurança Pública do Paraná, por meio do Depen, o Departamento Penitenciário do Paraná, inaugurou nesta quinta-feira três espaços destinados ao trabalho das pessoas privadas de liberdade na Colônia Penal Industrial de Maringá. A modernização acontece com apoio da prefeitura da cidade, que disponibilizou à unidade a fábrica de artefatos de cimento, a estufa para a produção de mudas e, também, a nova padaria. O projeto de mudas de flores, hortaliças e plantas arbóreas tem como objetivo contribuir para a beleza das ruas da cidade e proporcionar redução de custos para o município, pois elas serão produzidas pelos presos do regime semiaberto da Colônia, de acordo com a Lei de Execução Penal. De acordo com o diretor da Colônia Penal Industrial de Maringá, Osvaldo Messias Machado, os projetos que estão sendo implantados na unidade têm por objetivo contribuir para a humanização, qualificação e ressocialização de apenados, especialmente através do trabalho. // SONORA OSVALDO MESSIAS MACHADO // Para o coordenador regional do Departamento Penitenciário do Paraná de Maringá e Cruzeiro do Oeste, Luciano Britto, o diálogo entre o Governo do Estado e as prefeituras é fundamental para o desenvolvimento de convênios e projetos ligados ao tratamento penal. // SONORA LUCIANO BRITTO // A produção de hortaliças atende 38 hortas comunitárias de Maringá. Também na unidade, as duas fábricas de artefatos de cimento vão ter capacidade de produzir até duas mil peças por dia, sendo as principais pavês para calçamento e blocos sextavados. Este trabalho tem por objetivo produzir insumos para órgãos estaduais e para futuros convênios com municípios menores visando a pavimentação de vias. O outro acordo ajudou a ampliar a padaria da Colônia, que aumenta a produção de pães para todo o Complexo Penitenciário e, também, às carceragens da região, usando mão de obra interna. Antes da ampliação eram produzidos cerca de cinco mil pães por dia, número que agora passa a sete mil. Esta ação também possibilita a formação de mão de obra especializada de padeiro ao detento. Os canteiros da fábrica de blocos de cimento e da panificação foram criados por meio do Projeto de Capacitação Profissional e Implementação de Oficinas Permanentes, do Depen Nacional. Segundo a legislação, a cada três dias trabalhados, um é abatido da pena. (Repórter: Gustavo Vaz)