Um dia após proibição da pesca, agentes do IAT recuperam 13 kg de camarão em Guaraqueçaba
29/01/2025
Apenas um dia após o início das proibições ligadas ao período de defeso de camarões no Paraná, agentes do Instituto Água e Terra, IAT, participaram nesta quarta-feira de uma operação de combate à pesca predatória em Guaraqueçaba, no Litoral do Estado. Durante a ação, foram apreendidas quatro redes de arrasto, que já haviam capturado cerca de 13 quilos de camarões, além de outras espécies de peixe, como robalo, tubarão e linguado. O responsável pelos equipamentos foi autuado em em quase dois mil reais pela pesca em período proibido e pelo uso de equipamentos inadequados, além de sofrer outras sanções administrativas como a apreensão dos apetrechos de pesca. O agente de execução do Escritório Regional do IAT no Litoral, Sérgio Augusto da Silva, destaca a importância da ação. // SONORA SÉRGIO AUGUSTO //
A maior parte dos animais pôde ser devolvida ao mar, mas cerca de três quilos de camarões, sem condições de retorno, foram doados para um colégio estadual da região. A operação também contou com o apoio do Batalhão de Polícia Ambiental - Força Verde e do helicóptero do Centro de Operações Aéreas do Instituto Água e Terra. A pesca de arrasto com tração motorizada é vetada durante esses três meses por ser um método industrial de captura, recolhendo milhares de camarões de uma só vez, o que pode prejudicar seu período de reprodução e, por consequência, a manutenção de suas populações. Há, porém, exceções. Durante o defeso, a captura do camarão-branco em redes de malha de 5 ou 6 centímetros entre nós ainda é permitida. O cidadão pode denunciar crimes ambientais contra a fauna por meio da Ouvidoria do Instituto Água e Terra, ou da Polícia Militar do Paraná. Também pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento. (Repórter: Victor Luís)
A maior parte dos animais pôde ser devolvida ao mar, mas cerca de três quilos de camarões, sem condições de retorno, foram doados para um colégio estadual da região. A operação também contou com o apoio do Batalhão de Polícia Ambiental - Força Verde e do helicóptero do Centro de Operações Aéreas do Instituto Água e Terra. A pesca de arrasto com tração motorizada é vetada durante esses três meses por ser um método industrial de captura, recolhendo milhares de camarões de uma só vez, o que pode prejudicar seu período de reprodução e, por consequência, a manutenção de suas populações. Há, porém, exceções. Durante o defeso, a captura do camarão-branco em redes de malha de 5 ou 6 centímetros entre nós ainda é permitida. O cidadão pode denunciar crimes ambientais contra a fauna por meio da Ouvidoria do Instituto Água e Terra, ou da Polícia Militar do Paraná. Também pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento. (Repórter: Victor Luís)