Um ano após conquista sanitária, Paraná reúne mais condições para crescer, diz governador

31/05/2022
O Paraná celebra seu primeiro ano como área livre de febre aftosa sem vacinação com todas as condições reunidas para ampliar a competitividade no mercado internacional de proteína animal. A afirmação foi feita nesta terça-feira pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior durante uma cerimônia, no Palácio Iguaçu, que marcou um ano da certificação concedida pela Organização Internacional de Saúde Animal, em 27 de maio de 2021. Segundo o governador, foi a maior conquista do agronegócio paranaense nos últimos 100 anos.//SONORA RATINHO JUNIOR.//

Além do status sanitário, conquistado com a ampliação da vigilância e defesa sanitária, principalmente após a criação da Agência e Defesa Sanitária do Paraná, Adapar, outros fatores tornam a pecuária paranaense cada vez mais competitiva. O Estado é o maior produtor de proteína animal do País, com a produção de seis milhões e 213 mil toneladas de carnes bovina, suína e de frango no ano passado. Para Ratinho Junior, esse resultado é fruto de um trabalho estratégico que vem do passado, mas que também inclui o olhar do governo para consolidar o Paraná no mercado internacional de alimentação.//SONORA RATINHO JUNIOR.//

O Estado tem investido em áreas estratégicas para a produção do campo, com forte destaque para a infraestrutura e na agilidade dos processos de licenciamento ambiental em propriedades rurais, por meio do programa Descomplica Rural. Na melhoria da infraestrutura rural estão programas como o Paraná Trifásico, da Copel, que está instalando 25 mil quilômetros de redes trifásicas no campo. O Governo do Estado também investe 304 milhões de reais para a pavimentação de mil quilômetros de estradas rurais em 202 municípios. Na outra ponta, os investimentos para melhorar a eficiência do Porto de Paranaguá e o projeto da Nova Ferroeste, estrada de ferro ligando a cidade de Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao litoral paranaense, garantem mais agilidade para levar a produção ao mercado internacional. O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, afirmou que com a quantidade de produção, qualidade e sanidade reconhecidas, o Estado busca agora exercitar a habilidade comercial para fincar a bandeira paranaense no mercado mundial.//SONORA NORBERTO ORTIGARA.//

A manutenção do status sanitário depende de uma atenção constante no sistema de vigilância dos rebanhos, trabalho feito pela Adapar através do monitoramento de animais, mas que conta com a participação também dos produtos, com a atualização cadastral dos plantéis. O diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, ressalta a importância desse selo nas relações comerciais para o Paraná.//SONORA OTAMIR CESAR MARTINS.//

A competitividade da pecuária paranaense abre espaço para investimentos das cadeias de produção de carne e outros alimentos de origem animal. Um exemplo são as cooperativas agroindustriais, que preveem investir cerca de quatro bilhões neste ano. O acionista e desenvolvedor do projeto, Jorge Munari, destacou o crescimento e salto tecnológico do Paraná na suinocultura.//SONORA JORGE MUNARI.//

As indústrias do setor também estão ampliando sua participação no Paraná. Em Laranjeiras do Sul, na região central do Estado, a empresa Agro Laranjeiras está investindo 377 milhões de reais para a implantação de uma unidade de leitões, com a expectativa de gerar até mil empregos. (Repórter: Alexandre Nassa)