Tecpar lança edital para nacionalizar a produção da vacina meningocócica
18/05/2022
O Instituto de Tecnologia do Paraná lançou nesta quarta-feira o edital de chamamento público em busca de parcerias para nacionalizar a produção da vacina meningocócica ACWY, que é usada na prevenção da doença meningocócica. Existem na Agência Nacional de Vigilância Sanitária quatro registros da vacina, que é importada pelo Ministério da Saúde para atender o Plano Nacional de Imunizações. A doença é transmitida por meio das vias respiratórias. Geralmente se desenvolve entre crianças e adolescentes, resultando em alta mortalidade nesse público. Desde 2020 o Ministério da Saúde incorporou ao Calendário Nacional de Vacinação a vacina meningocócica ACWY, que está disponível em todas as salas de vacina para adolescentes de 11 e 12 anos de idade. O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, explica que como a vacina é importada, o edital busca parceiros que tenham como objetivo a sua produção no Brasil, em conjunto com o Tecpar, para atender o PNI.//SONORA JORGE CALLADO.//
O edital prevê a transferência de tecnologia do laboratório farmacêutico ao Tecpar, com capacitação tecnológica dos colaboradores do instituto, além do processo de registro sanitário do produto em nome do órgão paranaense e obtenção das certificações regulatórias junto à Anvisa. A vantagem para a empresa privada é garantir o acesso ao mercado público da saúde por meio da parceria tecnológica com o laboratório público oficial. No Brasil, entre os anos de 2007 e 2020, foram confirmados, segundo o Ministério da Saúde, duzentos e sessenta e cinco mil casos da doença, sendo a meningite viral mais frequente, seguida pela bacteriana. Entre cinco e dez por cento dos pacientes vão a óbito, geralmente até 48 horas após o início dos sintomas. Aos sobreviventes, a doença pode resultar em comprometimento neurológico, perda auditiva, dores crônicas, cicatrizes e amputações. Mais informações no site www.tecpar.br. (Repórter: Alexandre Nassa)
O edital prevê a transferência de tecnologia do laboratório farmacêutico ao Tecpar, com capacitação tecnológica dos colaboradores do instituto, além do processo de registro sanitário do produto em nome do órgão paranaense e obtenção das certificações regulatórias junto à Anvisa. A vantagem para a empresa privada é garantir o acesso ao mercado público da saúde por meio da parceria tecnológica com o laboratório público oficial. No Brasil, entre os anos de 2007 e 2020, foram confirmados, segundo o Ministério da Saúde, duzentos e sessenta e cinco mil casos da doença, sendo a meningite viral mais frequente, seguida pela bacteriana. Entre cinco e dez por cento dos pacientes vão a óbito, geralmente até 48 horas após o início dos sintomas. Aos sobreviventes, a doença pode resultar em comprometimento neurológico, perda auditiva, dores crônicas, cicatrizes e amputações. Mais informações no site www.tecpar.br. (Repórter: Alexandre Nassa)