Superintendência-Geral da Cultura descentraliza ações, investe em editais e novos programas e entra na era digital
30/06/2022
A descentralização das ações e o fomento à cultura foram prioridades da Superintendência-Geral da Cultura, vinculada à Secretaria da Comunicação Social e da Cultura. O trabalho foi direcionado para oferecer meios para que artistas, produtores e gestores municipais de cultura participem mais ativamente das políticas culturais. Em 2019, foi lançada a terceira edição do PROFICE, contemplando 169 projetos de todas as macrorregiões do Paraná, com mais de 32 milhões de reais. No mesmo ano, a Coordenação de Ação Cultural e Economia Criativa lançou o edital de Licenciamento de Obras Audiovisuais, destinando 10 milhões de reais. Também foi lançada a primeira edição do programa Paraná Cultural para captação de recursos de isenção fiscal para projetos culturais aprovados pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. No início de 2020, a pandemia de Covid-19 mudou o roteiro e impactou a vida de fazedores de cultura. A Cultura Paraná articulou a aprovação pelo governo federal de inéditos 3 bilhões de reais, surgia a Lei Aldir Blanc. O Governo do Paraná lançou um pacote emergencial para reduzir os efeitos da pandemia nas famílias de trabalhadores da Cultura. Foi desenvolvida e lançada a plataforma de streaming Paraná Cultura, que hospeda e disponibiliza gratuitamente mais de 1.600 produções criadas durante a pandemia. No ano passado, novos programas foram criados e aperfeiçoados. Alguns aconteceram graças a parcerias técnicas com universidades e instituições, cujos custos operacionais saíram do Tesouro Estadual, que investiu mais de 1 milhão de reais. O Paraná lançou o programa Bolsa Qualificação Cultural, investindo 36 milhões de reais. Ainda no campo da qualificação, a Cultura Paraná em parceria com a Universidade Estadual de Londrina, lançou a Bolsa Cultural Paraná Criativo, que contemplou 950 MEIs e microempresários com mais 15 milhões de reais. Entre 2020 e 2021, mais de 1.300 gestores públicos de cultura foram capacitados em cursos gratuitos no sistema EaD. Neste ano, o trabalho continuou com a força da retomada pós-pandemia. A Agência do Trabalhador da Cultura, primeira e única do País, ganhou protagonismo no encontro de quem busca colocação com empresas do segmento cultural e da economia criativa. Pela primeira vez, o Museu Oscar Niemeyer estende o acervo para outras cidades como Cascavel, que recebeu a plataforma avançada do MON. O programa Teatro Guaíra Para Todos tem levado apresentações gratuitas do Balé Guaíra e da Orquestra Sinfônica do Paraná para todas as macrorregiões do Estado. Outro destaque foi a segunda edição do Cinema na Praça, que por meio de parceria com a iniciativa privada e os municípios leva sessões de filmes gratuitas para trinta cidades do interior do estado. O programa Crianças no Teatro vai levar clássicos da literatura infantil a mais de cem mil estudantes da rede pública estadual. O Governo do Paraná também anunciou a construção do primeiro museu internacional da América Latina a estabelecer uma parceria com o Centre Pompidou, da França. O complexo vai ser instalado em Foz. Curitiba também ganhou uma nova instalação cultural, com o Canal da Música, que passou por reformas e foi reaberto para as atividades da Capital. E o Profice ganhou a quarta edição, reformulado, para garantir ampla distribuição de recursos de isenção fiscal. A Cultura Paraná vai destinar o valor de 40 milhões e 900 mil reais para a captação dos projetos aprovados pelo edital. (Repórter: Alexandre Nassa)