Simepar investe R$ 70 milhões em novas tecnologias para prevenir alagamentos e ressacas
22/01/2025
O Simepar vai investir 70 milhões de reais na aquisição de radares, de uma boia oceanográfica e na ampliação da rede de estações meteorológicas e hidrológicas neste ano. Os equipamentos vão reforçar o setor de monitoramento que acompanha o nível dos rios e as condições oceanográficas, dados que ajudam a Coordenadoria da Defesa Civil na tomada de decisões em caso de enxurradas, alagamentos ou ressacas. A partir deste sistema, mesmo com uma chuva inesperada e intensa, é possível prever se um rio pode transbordar, ou quando a ressaca vai atingir o litoral paranaense. Esse trabalho é feito de forma autônoma a partir de equipamentos do Simepar instalados diretamente na água. Eles geram dados de monitoramento para abastecer modelos computacionais meteorológicos, hidrológicos e hidrodinâmicos, que geram as previsões. Entre eles está o modelo hidrológico chuva-vazão-propagação, integrado ao monitoramento telemétrico e previsão quantitativa de chuva. Ele faz uma representação matemática para estimar a vazão gerada por um evento de chuva em um sistema de drenagem. O objetivo é reproduzir as fases do ciclo hidrológico entre a precipitação e o escoamento da água na saída de uma bacia hidrográfica, conforme explicou a pesquisadora do Simepar e doutora em Hidrologia, Danieli Mara Ferreira. // SONORA DANIELI MARA FERREIRA //
Atualmente o Simepar conta com mais de cem estações meteorológicas automáticas que detectam variáveis atmosféricas, como o volume de chuva, umidade relativa do ar, radiação solar e vento. Possui ainda 70 estações hidrológicas que enviam informação em tempo real para monitoramento da chuva e dos níveis dos rios. No mar, o Simepar monitora as condições oceanográficas através de sensores específicos, que medem a variação do nível do oceano e a velocidade das correntes. A garantia da qualidade dos dados emitidos pelos aparelhos é mantida pelo trabalho da equipe do laboratório de padrões hidrometeorológicos. Além de testar e calibrar os equipamentos em operação, os profissionais desenvolvem novas tecnologias de transmissão de dados. Outra novidade é o desenvolvimento de plataformas autônomas aéreas para monitoramento de parâmetros atmosféricos, imageamento aéreo e veículos autônomos de superfície, que substituem grandes embarcações anteriormente utilizadas para o monitoramento da vazão da água nos rios e também para o acompanhamento da qualidade da água. O Laboratório de Automação de Sistemas de Monitoramento Ambiental do Simepar é quem cria os sistemas autônomos através da integração de pilotos automáticos de baixo custo a diferentes plataformas de coleta de dados. (Repórter: Victor Luís)
Atualmente o Simepar conta com mais de cem estações meteorológicas automáticas que detectam variáveis atmosféricas, como o volume de chuva, umidade relativa do ar, radiação solar e vento. Possui ainda 70 estações hidrológicas que enviam informação em tempo real para monitoramento da chuva e dos níveis dos rios. No mar, o Simepar monitora as condições oceanográficas através de sensores específicos, que medem a variação do nível do oceano e a velocidade das correntes. A garantia da qualidade dos dados emitidos pelos aparelhos é mantida pelo trabalho da equipe do laboratório de padrões hidrometeorológicos. Além de testar e calibrar os equipamentos em operação, os profissionais desenvolvem novas tecnologias de transmissão de dados. Outra novidade é o desenvolvimento de plataformas autônomas aéreas para monitoramento de parâmetros atmosféricos, imageamento aéreo e veículos autônomos de superfície, que substituem grandes embarcações anteriormente utilizadas para o monitoramento da vazão da água nos rios e também para o acompanhamento da qualidade da água. O Laboratório de Automação de Sistemas de Monitoramento Ambiental do Simepar é quem cria os sistemas autônomos através da integração de pilotos automáticos de baixo custo a diferentes plataformas de coleta de dados. (Repórter: Victor Luís)