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O Siate, Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência, comemora nesta quarta-feira 31 anos de criação no Paraná. Ele foi criado em 1990 através de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública, o Instituto de Saúde do Estado do Paraná e a Prefeitura de Curitiba. O serviço estadual, que é responsável pelo atendimento pré-hospitalar da maneira mais célere possível, registrou uma redução de quase 17% no número de vítimas atendidas em 2021, se comparado com o primeiro trimestre de 2020. De acordo com o coordenador do Siate, major Marcos Adolpho Frederick Moro Galeazzi, entre a ligação do cidadão e o atendimento do serviço dos socorristas no local da ocorrência o tempo médio é de sete minutos. Com este tempo mínimo, e que já tem sido diminuído ao longo dos últimos anos, o número de vidas salvas, a redução de traumas e sequelas são imensuráveis. O socorrista Hildeandro Nunes, que atua no serviço de atendimento há seis anos, destaca que os minutos iniciais após um acidente de qualquer natureza são os mais críticos. // HILDEANDRO NUNES // Mesmo com a pandemia, o serviço prestado continuou disponível à população 24 horas por dia. Por serem da linha de frente da saúde, os operadores e integrantes das ambulâncias têm seguido rigidamente todas as medidas sanitárias estabelecidas, justamente por precisarem fazer contato direto com as pessoas. Para que seja continuado o serviço prestado pelo Siate, foi desenvolvido e assinado um Termo de Cooperação Técnica em 2020, pelas Secretarias estaduais da Saúde e da Segurança Pública. O termo visa a capacitação de 60 monitores e 600 socorristas os quais já fazem parte da corporação, nos próximos cinco anos, a partir deste ano. Neste trimestre, estão em Curso de Formação de Monitores, Socorros de Urgência e 30 bombeiros socorristas, além de outros 120 bombeiros, que se tornarão socorristas e atuarão em quatro regionais do Estado, Curitiba, Maringá, Cascavel e Londrina. O número estadual para acionar o Siate é o 193, que presta serviços diferentes do Samu no município, visto que o serviço municipal atende principalmente casos clínicos, com suas funções distintas mas com o mesmo fim: salvar vidas. (Repórter: Sérgio Aguiar)