Secretaria da Agricultura estima safra 2022/23 em 25,7 milhões de toneladas de grãos
27/10/2022
Após vários dias de chuva intensa e intermitente pelo Estado, há cerca de uma semana os produtores retomaram a colheita do trigo e o plantio da soja, milho e feijão, algumas das culturas mais expressivas deste período. A divulgação da nova estimativa de safra 2022/23, feita pelo Deral, Departamento de Economia Rural, da Seab, Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, aponta 25 milhões e 700 mil toneladas. Os produtores avançaram na colheita, que já chega a 63% da área semeada, estimada em 1,19 milhão de hectares, conforme explica o agrônomo Carlos Hugo Godinho.//SONORA CARLOS GODINHO//
De acordo com Godinho, parte da revisão se deve à estiagem no Norte e Centro-Oeste do Estado, que teve quebra de 11%, e a outra parte às chuvas e geadas no Oeste e Sudoeste, com retração de 30% e 16%, respectivamente. Para a soja, o período sem chuva também foi favorável com avanço de 11 pontos porcentuais. Os 600 mil hectares plantados em três a quatro dias fez com que se avançasse de 33% para 44% a área semeada. A expectativa é de que se colham mais de 21 milhões de toneladas de soja na safra. O plantio do milho primeira safra alcançou 82% da área total de 400 mil hectares e a produção esperada, neste momento, é em torno de 3,9 milhões de toneladas, embora ainda haja indefinição como explica o analista de soja no Deral, Edmar Gervásio. //SONORA EDMAR GERVÁSIO//
O feijão segunda safra do Paraná teve a colheita encerrada em julho, com 561 toneladas. Methodio Groxko, analista da cultura no Deral, ressalta que é a maior já registrada pelo Paraná. O feijão primeira safra, que está em fase de plantio na maioria das áreas, foi também beneficiado pelas condições climáticas dos últimos dias. A semeadura avançou para 64% da área de 122 mil hectares. Segundo o agrônomo Rogério Nogueira, a colheita da cevada também ficou interrompida vários dias em razão das chuvas, mas começou a se intensificar desde o último fim de semana.//SONORA ROGÉRIO NOGUEIRA//
Entre os produtos da olericultura com maior expressividade neste momento estão a batata, a cebola e o tomate. Os técnicos do Deral apontam que restam 2% de área da batata segunda safra 21/22 a serem colhidas, basicamente a que é produzida na região de Cornélio Procópio, no Norte do Estado. A da primeira safra 22/23 já tem 80% da área de mais de 15 mil hectares plantada. Segundo o agrônomo Paulo Andrade, as safras 22/23 dessas culturas já são superiores às safras anteriores, o que é indicativo ter uma safra melhor.//SONORA PAULO ANDRADE//
A colheita da mandioca também foi bastante prejudicada pelas chuvas que vinham se despejando no Estado, com dificuldade da entrada de maquinário nas lavouras. A pausa nas precipitações desde o último final de semana possibilitou avanço para 83% da área de 135 mil hectares. O café está praticamente todo colhido no Paraná, aguardando-se apenas o final dos trabalhos em campo para um levantamento mais completo. Estima-se que a quebra possa ser de 35% em relação à última safra, por conta principalmente das geadas e seca. O clima deste ano - frio em maio, calor em junho e julho, e frio em setembro e outubro - também preocupa para a nova florada, que tem acontecido de forma esparsa. Também foi divulgado nesta quinta-feira o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária. Além de falar sobre as principais culturas a campo no Estado, como feijão, milho, soja e trigo, o documento traz informações sobre a fruticultura paranaense - como o volume de produção e renda gerados pelas frutas de caroço no ano passado-; e a pecuária leiteira, que viu seu custo de produção reduzir diante das chuvas que ocorreram no Estado. (Repórter: Alexandre Nassa
De acordo com Godinho, parte da revisão se deve à estiagem no Norte e Centro-Oeste do Estado, que teve quebra de 11%, e a outra parte às chuvas e geadas no Oeste e Sudoeste, com retração de 30% e 16%, respectivamente. Para a soja, o período sem chuva também foi favorável com avanço de 11 pontos porcentuais. Os 600 mil hectares plantados em três a quatro dias fez com que se avançasse de 33% para 44% a área semeada. A expectativa é de que se colham mais de 21 milhões de toneladas de soja na safra. O plantio do milho primeira safra alcançou 82% da área total de 400 mil hectares e a produção esperada, neste momento, é em torno de 3,9 milhões de toneladas, embora ainda haja indefinição como explica o analista de soja no Deral, Edmar Gervásio. //SONORA EDMAR GERVÁSIO//
O feijão segunda safra do Paraná teve a colheita encerrada em julho, com 561 toneladas. Methodio Groxko, analista da cultura no Deral, ressalta que é a maior já registrada pelo Paraná. O feijão primeira safra, que está em fase de plantio na maioria das áreas, foi também beneficiado pelas condições climáticas dos últimos dias. A semeadura avançou para 64% da área de 122 mil hectares. Segundo o agrônomo Rogério Nogueira, a colheita da cevada também ficou interrompida vários dias em razão das chuvas, mas começou a se intensificar desde o último fim de semana.//SONORA ROGÉRIO NOGUEIRA//
Entre os produtos da olericultura com maior expressividade neste momento estão a batata, a cebola e o tomate. Os técnicos do Deral apontam que restam 2% de área da batata segunda safra 21/22 a serem colhidas, basicamente a que é produzida na região de Cornélio Procópio, no Norte do Estado. A da primeira safra 22/23 já tem 80% da área de mais de 15 mil hectares plantada. Segundo o agrônomo Paulo Andrade, as safras 22/23 dessas culturas já são superiores às safras anteriores, o que é indicativo ter uma safra melhor.//SONORA PAULO ANDRADE//
A colheita da mandioca também foi bastante prejudicada pelas chuvas que vinham se despejando no Estado, com dificuldade da entrada de maquinário nas lavouras. A pausa nas precipitações desde o último final de semana possibilitou avanço para 83% da área de 135 mil hectares. O café está praticamente todo colhido no Paraná, aguardando-se apenas o final dos trabalhos em campo para um levantamento mais completo. Estima-se que a quebra possa ser de 35% em relação à última safra, por conta principalmente das geadas e seca. O clima deste ano - frio em maio, calor em junho e julho, e frio em setembro e outubro - também preocupa para a nova florada, que tem acontecido de forma esparsa. Também foi divulgado nesta quinta-feira o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária. Além de falar sobre as principais culturas a campo no Estado, como feijão, milho, soja e trigo, o documento traz informações sobre a fruticultura paranaense - como o volume de produção e renda gerados pelas frutas de caroço no ano passado-; e a pecuária leiteira, que viu seu custo de produção reduzir diante das chuvas que ocorreram no Estado. (Repórter: Alexandre Nassa