Saúde promove ações de coleta de toxinas de peixes venenosos na região do lago de Itaipu
06/06/2022
A equipe de Divisão de Zoonoses e Intoxicações da Sesa, Secretaria de Estado da Saúde coletou no fim de semana toxinas de diferentes espécies de peixes peçonhentos, nos municípios de Guaíra, Mercedes, Marechal Cândido Rondon e Pato Bragado, no Oeste do Estado. A ação contou com a parceria da Itaipu Binacional e apoio da 20ª Regional de Saúde de Toledo. A medida faz parte do Programa Nacional de Controle de Acidentes por Animais Peçonhentos e Venenosos e tem como finalidade expandir o monitoramento de pescados da região do lago de Itaipu, garantindo a caracterização e identificação das toxinas e promovendo melhor atendimento à população exposta. Até o momento, mais de 50 espécies de peixes foram coletadas, predominantemente bagres e arraias. As ações, que tem acontecido desde o início de abril, devem ser mantidas ao longo do ano para identificar as principais espécies de peixes peçonhentos no Estado. O biólogo e chefe da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações, Emanuel Marques da Silva, explicou que a Sesa está proporcionando ações que visam a melhoria no tratamento da população contra acidentes por animais peçonhentos e venenosos.//SONORA EMANUEL MARQUES DA SILVA.//
No caso dos bagres, o ferimento ocorre a partir da penetração do ferrão do animal. Em caso de acidente, é importante não remover o ferrão, mas comparecer a uma unidade de saúde para que o procedimento seja feito por um profissional. O veneno não resiste a temperaturas elevadas. Por isso, para atenuar a dor, deve-se manter o ferimento de molho em água quente. Em caso de ferroadas envolvendo arraias é importante procurar serviços de saúde imediatamente para tratar adequadamente as lesões e evitar a evolução dos casos para infecções secundárias e necroses. Para dúvidas ou mais esclarecimentos, ligue para o Centro de Informações e Assistência Toxicológica do Paraná, no telefone 08000 410148.(Repórter: Alexandre Nassa)
No caso dos bagres, o ferimento ocorre a partir da penetração do ferrão do animal. Em caso de acidente, é importante não remover o ferrão, mas comparecer a uma unidade de saúde para que o procedimento seja feito por um profissional. O veneno não resiste a temperaturas elevadas. Por isso, para atenuar a dor, deve-se manter o ferimento de molho em água quente. Em caso de ferroadas envolvendo arraias é importante procurar serviços de saúde imediatamente para tratar adequadamente as lesões e evitar a evolução dos casos para infecções secundárias e necroses. Para dúvidas ou mais esclarecimentos, ligue para o Centro de Informações e Assistência Toxicológica do Paraná, no telefone 08000 410148.(Repórter: Alexandre Nassa)