Rodízio no abastecimento gerou economia de quase 90 bilhões de litros de água na Região Metropolitana de Curitiba
20/01/2022
Os 673 dias de rodízio no fornecimento de água em Curitiba e municípios da Região Metropolitana trouxeram uma economia de 89 bilhões e 800 milhões de litros de água, que evitou o colapso do sistema. O racionamento acabou nesta quarta-feira. Esse número só foi alcançado graças à combinação das medidas que incluíram cerca de 20 obras e ações para obter novas fontes de captação e ao atendimento da população à META20 com o uso racional da água. O volume economizado equivale à soma de três barragens do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana: Passaúna, Piraquara I e Piraquara II. Segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o resultado é reflexo do esforço de toda a sociedade.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
Ao longo desses 22 meses, o objetivo da Sanepar foi recuperar o nível das barragens, que chegaram ao seu momento mais crítico em 11 de novembro de 2020 com média de 26,7% de reservação. O conjunto de ações e obras implementadas seguiu o protocolo de gestão de crise da Companhia e foi sendo aprimorado e acelerado ao longo do período. A relação inclui desde captações emergenciais, transposições e obras estruturantes, até o uso de novas tecnologias, como a semeadura de nuvens para induzir chuvas na cabeceira dos rios das bacias de abastecimento e um programa de financiamento de startups que está disponibilizando um milhão e 500 mil reais para os projetos. O diretor-presidente da Sanepar, Cláudio Stabile, o desafio imposto pela crise hídrica foi agravado por vir junto à pandemia da Covid-19. Segundo ele, os esforços realizados e a conscientização da população permitiram que a empresa suspendesse o rodízio de água por pelo menos um ano.// SONORA CLAUDIO STABILE.//
Uma projeção do comportamento das barragens, sem as ações implementadas, principalmente o rodízio, mostra que o sistema teria entrado em colapso em outubro ou novembro de 2020, quando as barragens teriam atingido níveis entre 12,7% e 13,1%, o que praticamente inviabilizaria o fornecimento de água. E este cenário de colapso se repetiria a partir de julho ou agosto do ano passado, quando os níveis chegariam a 11%, baixando até 4,5% em outubro de 2021. (Repórter: Wyllian Soppa)
Ao longo desses 22 meses, o objetivo da Sanepar foi recuperar o nível das barragens, que chegaram ao seu momento mais crítico em 11 de novembro de 2020 com média de 26,7% de reservação. O conjunto de ações e obras implementadas seguiu o protocolo de gestão de crise da Companhia e foi sendo aprimorado e acelerado ao longo do período. A relação inclui desde captações emergenciais, transposições e obras estruturantes, até o uso de novas tecnologias, como a semeadura de nuvens para induzir chuvas na cabeceira dos rios das bacias de abastecimento e um programa de financiamento de startups que está disponibilizando um milhão e 500 mil reais para os projetos. O diretor-presidente da Sanepar, Cláudio Stabile, o desafio imposto pela crise hídrica foi agravado por vir junto à pandemia da Covid-19. Segundo ele, os esforços realizados e a conscientização da população permitiram que a empresa suspendesse o rodízio de água por pelo menos um ano.// SONORA CLAUDIO STABILE.//
Uma projeção do comportamento das barragens, sem as ações implementadas, principalmente o rodízio, mostra que o sistema teria entrado em colapso em outubro ou novembro de 2020, quando as barragens teriam atingido níveis entre 12,7% e 13,1%, o que praticamente inviabilizaria o fornecimento de água. E este cenário de colapso se repetiria a partir de julho ou agosto do ano passado, quando os níveis chegariam a 11%, baixando até 4,5% em outubro de 2021. (Repórter: Wyllian Soppa)