Rio Iguaçu recebe 5 mil surubins criados em estação ambiental da Copel
11/06/2025
A Copel soltou mais de cinco mil alevinos de surubim-do-Iguaçu, ou monjolo, o maior peixe nativo do Rio Iguaçu, desde o começo do ano. O peixe está na lista das espécies da fauna ameaçada de extinção no Paraná. Na avaliação mais recente, do ano passado, o surubim-do-Iguaçu entrou neste risco. Com a ação de repovoamento, a Copel encerra o mais recente ciclo de reprodução em cativeiro do surubim, conduzido na Estação Experimental de Estudos Ictiológicos da companhia, complexo em atividade desde 1992 no município de Reserva do Iguaçu, junto à Usina de Segredo. A primeira soltura de peixes criados pelas equipes da companhia aconteceu em 1997 e, até o momento, a empresa já contabilizou mais de 800 mil alevinos de diversas espécies saídos dos tanques da Estação para repovoar rios paranaenses. O engenheiro de Pesca da Copel, Junior Dasoler Luchesi, explica que, com o estudo pioneiro na Estação, foi possível desenvolver uma metodologia de reprodução artificial bem-sucedida que vem garantindo produção constante. // SONORA JUNIOR DASOLER LUCHESI //
Neste último ciclo, houve uma desova estimada de 50 mil surubins, sendo que cinco mil deles atingiram as condições adequadas para serem introduzidos na natureza, que são pelo menos 90 dias de vida e peso mínimo de 110 gramas. Junior Luchesi completa que a produção anual varia conforme o clima e fatores ecológicos. // SONORA JUNIOR DASOLER LUCHESI //
Na Estação da Copel, o ciclo reprodutivo do surubim-do-Iguaçu começa em novembro ou dezembro, durante o período de defeso, quando a pesca é proibida e as temperaturas estão mais altas. O processo envolve a seleção de matrizes reprodutoras, tratadas com hormônios para estimular a produção de gametas, coletadas para fertilização in vitro. Para ampliar a diversidade genética, os reprodutores são identificados com chips, o que permite um controle rigoroso dos cruzamentos. Os ovos fecundados vão para incubadoras, e, em três dias, originam larvas transferidas para tanques externos, onde ficam até atingirem o tamanho necessário para soltura. (Repórter: Gustavo Vaz)
Neste último ciclo, houve uma desova estimada de 50 mil surubins, sendo que cinco mil deles atingiram as condições adequadas para serem introduzidos na natureza, que são pelo menos 90 dias de vida e peso mínimo de 110 gramas. Junior Luchesi completa que a produção anual varia conforme o clima e fatores ecológicos. // SONORA JUNIOR DASOLER LUCHESI //
Na Estação da Copel, o ciclo reprodutivo do surubim-do-Iguaçu começa em novembro ou dezembro, durante o período de defeso, quando a pesca é proibida e as temperaturas estão mais altas. O processo envolve a seleção de matrizes reprodutoras, tratadas com hormônios para estimular a produção de gametas, coletadas para fertilização in vitro. Para ampliar a diversidade genética, os reprodutores são identificados com chips, o que permite um controle rigoroso dos cruzamentos. Os ovos fecundados vão para incubadoras, e, em três dias, originam larvas transferidas para tanques externos, onde ficam até atingirem o tamanho necessário para soltura. (Repórter: Gustavo Vaz)