Retorno de aulas presenciais marcou o ano da comunidade escolar

25/12/2021
O ano letivo de 2021 começou com incertezas na rede estadual de ensino. O planejamento era começar as atividades no modelo híbrido, mas o avanço da pandemia em fevereiro fez o Estado optar pelo modelo remoto adotado em 2020, com o Aula Paraná. Com os colégios fechados, o Governo do Estado também seguiu com a entrega de alimentos da merenda para as famílias de alunos de maior vulnerabilidade social. A ação aconteceu no primeiro semestre, passando dos 40 milhões de reais em produtos distribuídos, e continuou enquanto parte das instituições não abriam ou quando as abertas ainda tinham maior oferta de alimentos do que demanda, principalmente de produtos da agricultura familiar. Com a melhora no quadro sanitário e a chegada de mais doses de vacina contra a Covid-19, o Governo do Estado deu início, em 10 de maio, ao retorno presencial gradual na rede de ensino. A ação aconteceu em paralelo com a vacinação dos profissionais da educação, priorizados no processo. Duzentos dos 2.100 colégios estaduais abriram as portas inicialmente. Aliado a uma das mais rápidas vacinações desse público no Brasil, o número de escolas abertas foi gradativamente ampliado nas semanas seguintes, chegando a 55% no início de julho, antes do recesso escolar. A vacinação também ajudou na realização das eleições para diretores de 1.700 colégios. Anteriormente marcado para dezembro do ano passado, o processo aconteceu em julho. Com o início do segundo semestre, em 21 de julho, mais de 90% das escolas da rede abriram pelo modelo híbrido. O secretário da Educação e do Esporte, Renato Feder, frisou que a escola não existe sem a presença do aluno. // SONORA RENATO FEDER //

Já em setembro, com quase metade dos alunos em sala de aula, a Secretaria deu início à entrega de novos equipamentos e itens para os estudantes, como os kits de robótica, uniformes dos Colégios Cívico-Militares e, posteriormente, novos computadores. Com a melhora contínua da pandemia e a liberação das autoridades de Saúde, o ensino passou a ser 100% presencial. Ao mesmo tempo, a vacinação também foi iniciada no Estado para adolescentes de 12 a 17 anos, faixa que compreende mais de 80% dos estudantes da rede. Em novembro, o índice de presença alcançou níveis semelhantes aos do pré-pandemia, próximo de 90%. (Repórter: Gustavo Vaz)