Projeto Rio Vivo promove soltura de 80 surubins, espécie ameaçada de extinção
07/03/2023
Mais uma ação do Projeto Rio Vivo vai contribuir para a preservação de espécies nativas no Paraná. Uma soltura de peixes juvenis nas margens da Represa de Salto Segredo, no município de Mangueirinha, neste final de semana, teve um diferencial; incluiu 80 surubins em risco de extinção. Também conhecido como monjolo. Trata-se da maior espécie de peixe nativo da Bacia do Iguaçu, podendo alcançar 80 centímetros de comprimento e 10 quilos, em média. A soltura foi organizada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Sedest, por meio da Superintendência das Bacias Hidrográficas e Pesca, em parceria com a Copel e o Clube de Pesca Pato Pescador, durante a final da sétima Copa Iguaçu de Pesca Esportiva. O Projeto Rio Vivo foi idealizado pelo governo estadual com a missão de explorar as vocações de náutica e pesca do Paraná, funcionando como geradoras de recursos aos municípios envolvidos e instrumento de sustentabilidade. O superintendente das Bacias Hidrográficas e Pesca, Francisco Martin destacou a importância do projeto. // SONORA FRANCISCO MARTIN //
Em um trabalho modelo, a equipe de piscicultura da Copel faz a reprodução do surubim em cativeiro, possibilitando às futuras gerações a oportunidade de conhecer essa espécie nos rios, fora das páginas de catálogos. Os animais foram soltos com cerca de 7 centímetros, em idade juvenil, tamanho considerado ideal para a sobrevivência em ambiente nativo. Participaram do evento 64 embarcações com 182 pescadores, em uma competição na modalidade vídeo-soltura, onde todos os peixes fisgados são devolvidos ao ambiente no mesmo local de captura após filmagem e medição. Na primeira etapa do Projeto Rio Vivo, realizada em 2021 e 2022, além de 2,6 milhões de peixes nativos soltos, mais de 6,5 mil foram catalogados. De acordo com a Sedest, foram movimentados 6,5 milhões de reais nos municípios envolvidos com os eventos de pesca esportiva. Levantamentos feitos pela Superintendência indicam que cada peixe pescado em torneios de pesca esportiva rende cerca de 979 reais com hospedagem, refeições e equipamentos adquiridos pelos participantes, entre outros itens. Além da pesca esportiva e soltura de peixes, acontecem ações de educação ambiental, com coleta de lixo e plantio de mudas nativas da mata ciliar. (Repórter: Victor Luís)
Em um trabalho modelo, a equipe de piscicultura da Copel faz a reprodução do surubim em cativeiro, possibilitando às futuras gerações a oportunidade de conhecer essa espécie nos rios, fora das páginas de catálogos. Os animais foram soltos com cerca de 7 centímetros, em idade juvenil, tamanho considerado ideal para a sobrevivência em ambiente nativo. Participaram do evento 64 embarcações com 182 pescadores, em uma competição na modalidade vídeo-soltura, onde todos os peixes fisgados são devolvidos ao ambiente no mesmo local de captura após filmagem e medição. Na primeira etapa do Projeto Rio Vivo, realizada em 2021 e 2022, além de 2,6 milhões de peixes nativos soltos, mais de 6,5 mil foram catalogados. De acordo com a Sedest, foram movimentados 6,5 milhões de reais nos municípios envolvidos com os eventos de pesca esportiva. Levantamentos feitos pela Superintendência indicam que cada peixe pescado em torneios de pesca esportiva rende cerca de 979 reais com hospedagem, refeições e equipamentos adquiridos pelos participantes, entre outros itens. Além da pesca esportiva e soltura de peixes, acontecem ações de educação ambiental, com coleta de lixo e plantio de mudas nativas da mata ciliar. (Repórter: Victor Luís)