Programa Rio Vivo contribui com repovoamento de 500 mil peixes nativos na RMC

28/05/2022
A Bacia Hidrográfica Iguaçu e a Unidade Hidrográfica 2 Capivari, afluente do Rio Ribeira, receberam neste sábado 500 mil peixes nativos pelo projeto Rio Vivo. A ação é da Secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. Os peixes foram soltos nos municípios de Campo Largo, Pinhais, São José dos Pinhais e Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Com isso, o Estado atinge a marca de dois milhões e 500 mil peixes nativos soltos nas bacias hidrográficas do Paraná. O programa Rio Vivo prevê, ainda, o plantio de mudas de árvores nativas às margens dos rios e a participação das prefeituras e da sociedade civil, especialmente de estudantes do ensino fundamental. O secretário da pasta, Everton Souza, destaca que repovoar rios é um ato fundamental para garantir a preservação da fauna e da flora, gerar renda aos pescadores e também garantir água em quantidade e qualidade para as gerações futuras.// SONORA EVERTON SOUZA.//

Os quatro municípios foram repovoados com lambaris juvenis. De acordo com o superintendente-geral da Pesca e Bacias Hidrográficas, Francisco Martin, essa espécie indica que o local onde ela se encontra é um local preservado. Os peixes juvenis são do tamanho adequado para que cresçam e se reproduzam.// SONORA FRANCISCO MARTIN.//

O prefeito de Campo Largo, Mauricio Rivabem, elogiou a iniciativa do Rio Vivo em incluir as crianças nas ações de soltura.// SONORA MAURICIO RIVABEM.//

Campo Largo recebeu 150 mil novos peixes no Parque Newton Puppi. Outros 50 mil peixes foram soltos no Parque São José, em São José dos Pinhais; 150 mil no Parque das Águas, em Pinhais; e 150 mil na Rampa Municipal, em Campina Grande do Sul. O programa Rio Vivo foi criado com o objetivo de proteger a fauna silvestre e o ambiente natural contra espécies invasoras. É proibido povoar os rios com espécies exóticas ou invasoras, de origem estrangeira. A introdução de espécies do Brasil, mas não originárias do local especificamente, é passível de autorização mediante análise e estudo de impacto ambiental na região. (Repórter: Felippe Salles)