Programa Remição pela Leitura realiza mais de 7 mil atendimentos virtuais em 2021
23/07/2021
As unidades penitenciárias do Paraná realizaram 7.633 atendimentos virtuais às pessoas privadas de liberdade. Os dados são do Programa Remição pela Leitura do primeiro semestre de 2021. De maio de 2020 até junho deste ano, foram cerca de 16.086 encontros nas unidades do Depen. O programa tem por objetivo contribuir com o processo de ressocialização do preso por meio da educação.
Segundo o diretor-geral do Departamento Penitenciário do Paraná, Francisco Alberto Caricati, o programa, presente há anos no Estado em todas as unidades, tem avançado com inclusão nas carceragens. // SONORA FRANCISCO ALBERTO CARICATI //.
Em maio foi aprovado pelo Conselho Nacional de Justiça, CNJ, um regramento nacional para calcular quantos dias um preso pode reduzir da sua pena com a leitura. A nova resolução considera para o cálculo da diminuição da pena três tipos de atividades educacionais realizadas durante o período de encarceramento: educação regular, nas escolas prisionais, práticas educativas não-escolares e leitura.
Cada obra lida reduz em quatro dias a pena da pessoa presa, limitado a 12 livros por ano, com no máximo 48 dias de redução da pena. No Paraná, o programa já previa esse cálculo de remição, sendo pioneiro no Brasil. O atendimento prevê às pessoas privadas de liberdade um professor de Língua Portuguesa e Literatura, que orienta a elaboração de resumos e resenhas, para posterior correção e avaliação dos textos visando concessão do benefício.
É obrigatório atingir nota igual ou superior a 6,0, conforme Sistema de Avaliação adotado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Depois o processo é encaminhado para a Vara de Execução Penal.
Antes da paralisação momentânea devido à Covid-19, os trabalhos eram feitos em sala de aula nas unidades penais com a presença de um professor de Língua Portuguesa. A maneira encontrada para dar continuidade ao programa foi a realização do atendimento de forma virtual, que teve início no mês de maio. Neste caso, alguns estabelecimentos fizeram as devidas adaptações, como a instalação de câmeras nas salas de aula, ou em alguns casos em pátios adaptados, para o momento da escrita.
Também houve mudanças para que o professor pudesse acompanhar e interagir em tempo real durante a escrita do texto.
Até 2020, o Programa Remição pela Leitura vinha atendendo por mês cerca de 3 mil pessoas privadas de liberdade. Em 2021 a média mensal está em 1.272 atendimentos, o que reflete na mesma quantidade de obras lidas.
A regional de Londrina é a que possui o maior número de atendimentos no primeiro semestre, com 2.604, seguido de Foz do Iguaçu, com 1.548 e Maringá e Cruzeiro do Oeste, com 922. Curitiba tem 808 atendimentos, Guarapuava, 753, Cascavel, 475, Ponta Grossa, 461, e Francisco Beltrão, 52. (Repórter Felippe Salles)
Segundo o diretor-geral do Departamento Penitenciário do Paraná, Francisco Alberto Caricati, o programa, presente há anos no Estado em todas as unidades, tem avançado com inclusão nas carceragens. // SONORA FRANCISCO ALBERTO CARICATI //.
Em maio foi aprovado pelo Conselho Nacional de Justiça, CNJ, um regramento nacional para calcular quantos dias um preso pode reduzir da sua pena com a leitura. A nova resolução considera para o cálculo da diminuição da pena três tipos de atividades educacionais realizadas durante o período de encarceramento: educação regular, nas escolas prisionais, práticas educativas não-escolares e leitura.
Cada obra lida reduz em quatro dias a pena da pessoa presa, limitado a 12 livros por ano, com no máximo 48 dias de redução da pena. No Paraná, o programa já previa esse cálculo de remição, sendo pioneiro no Brasil. O atendimento prevê às pessoas privadas de liberdade um professor de Língua Portuguesa e Literatura, que orienta a elaboração de resumos e resenhas, para posterior correção e avaliação dos textos visando concessão do benefício.
É obrigatório atingir nota igual ou superior a 6,0, conforme Sistema de Avaliação adotado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Depois o processo é encaminhado para a Vara de Execução Penal.
Antes da paralisação momentânea devido à Covid-19, os trabalhos eram feitos em sala de aula nas unidades penais com a presença de um professor de Língua Portuguesa. A maneira encontrada para dar continuidade ao programa foi a realização do atendimento de forma virtual, que teve início no mês de maio. Neste caso, alguns estabelecimentos fizeram as devidas adaptações, como a instalação de câmeras nas salas de aula, ou em alguns casos em pátios adaptados, para o momento da escrita.
Também houve mudanças para que o professor pudesse acompanhar e interagir em tempo real durante a escrita do texto.
Até 2020, o Programa Remição pela Leitura vinha atendendo por mês cerca de 3 mil pessoas privadas de liberdade. Em 2021 a média mensal está em 1.272 atendimentos, o que reflete na mesma quantidade de obras lidas.
A regional de Londrina é a que possui o maior número de atendimentos no primeiro semestre, com 2.604, seguido de Foz do Iguaçu, com 1.548 e Maringá e Cruzeiro do Oeste, com 922. Curitiba tem 808 atendimentos, Guarapuava, 753, Cascavel, 475, Ponta Grossa, 461, e Francisco Beltrão, 52. (Repórter Felippe Salles)