Programa Mãos Amigas promove a ressocialização de presos e traz economia para o Estado
18/10/2022
O Programa Mãos Amigas, que utiliza a mão de obra de pessoas privadas de liberdade na execução de serviços de conservação, manutenção e reparos em escolas estaduais e em patrimônios públicos do Estado, completa dez anos de funcionamento. Com início em setembro de 2012, o programa está presente em oito regionais do Paraná, abrangendo 74 municípios e já colaborou com 642 colégios. O projeto disponibiliza mais uma forma de integração do detento com a sociedade, possibilitando a ressocialização a reinserção social, conforme determina a Lei de Execução Penal. A aplicação desta mão de obra nos reparos e manutenções ocasiona redução de, em média, 50% nos orçamentos, em relação à execução por um trabalhador efetivo, com encargos. De acordo com o diretor-presidente da Fundepar, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional, Marcelo Pimentel Bueno, duas novas equipes, inclusive uma feminina, já foram acionadas, aumentando para 14 o número de equipes no projeto, ele afirmou ainda que para o próximo ano, o objetivo da Fundepar é atender todos os Núcleos Regionais de Educação e dar reforços aos que precisam de mais equipes. Os detentos que participam do programa recebem 75% de um salário mínimo, e a cada três dias de trabalho é reduzido um dia da pena. O diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Machado, afirmou ser importante para a Polícia Penal do Paraná que programas como o Mãos Amigas sejam conhecidos pelas prefeituras de todo o Estado para ampliar, cada vez mais, as oportunidades que ele proporciona, tanto para a pessoa privada de liberdade, quanto para a sociedade. //SONORA OSVALDO MACHADO//
Para participar do programa é necessário apresentar ótimo comportamento carcerário e passar por rigoroso critério de requisitos legais. Atualmente, são mais de 80 detentos participando do programa. A estimativa da Divisão de Produção e Desenvolvimento da Polícia Penal do Paraná é que até o final deste ano o programa esteja com 100 presos trabalhando em prol da sociedade no Estado. (Repórter: Flávio Rehme)
Para participar do programa é necessário apresentar ótimo comportamento carcerário e passar por rigoroso critério de requisitos legais. Atualmente, são mais de 80 detentos participando do programa. A estimativa da Divisão de Produção e Desenvolvimento da Polícia Penal do Paraná é que até o final deste ano o programa esteja com 100 presos trabalhando em prol da sociedade no Estado. (Repórter: Flávio Rehme)