Produtores paranaenses iniciam plantio da soja e área de cultivo deve chegar a 5,62 milhões de hectares
16/09/2021
Os produtores paranaenses de soja começaram nesta semana o plantio da safra 2021/2022, atingindo aproximadamente 1% da área estimada em 5 milhões e 600 mil hectares. As informações são do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 10 a 16 de setembro. O documento é feito pelos técnicos do Deral, Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
O economista do Deral, Marcelo Garrido, explica que a chuva pode ajudar no plantio.// SONORA MARCELO GARRIDO.//
Com relação à produção brasileira, o levantamento da Companhia Nacional do Abastecimento mostra que o volume de soja produzido na safra 2020/2021 foi de cerca de 136 milhões de toneladas. Os principais estados produtores no período foram Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná.
De acordo com informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, vão ser produzidas aproximadamente 384 milhões de toneladas de soja em todo o mundo no ciclo 2021/2022, com o Brasil liderando o ranking mundial, responsável por aproximadamente 144 milhões de toneladas, seguido pelos Estados Unidos e Argentina.
Já com relação ao feijão, o plantio da safra de feijão das águas 2021/2022 chegou a 12% da área estimada nesta semana, segundo o Deral. As áreas semeadas estão na fase de germinação e desenvolvimento vegetativo. A média dos preços recebidos pelos agricultores em agosto foi de 276 reais pela saca de 60 quilos de feijão cores, e 242 pelo feijão-preto.
Em relação ao milho, os produtores paranaenses semearam aproximadamente 119 mil hectares, cerca de 28% da área estimada para a safra. Se o clima colaborar, os trabalhos vão ser acelerados nas próximas semanas. A colheita da segunda safra 2020/2021 também avançou nos últimos dias. Até o início desta semana, aproximadamente 96% da área tinha sido colhida.
A análise do Deral indica que os cereais de inverno podem substituir o milho na alimentação animal, já que a cultura foi prejudicada pelos problemas climáticos. A aveia branca, por exemplo, pode substituir até 100% a silagem de milho. Quanto à avicultura, o boletim destaca a alta dos preços e insumos em agosto, em que o preço médio do frango resfriado foi de 12 reais o quilo, uma alta de pouco mais de 10% considerando o mês de julho.
De acordo com dados preliminares do Valor Bruto da Produção, VBP, a fruticultura paranaense movimentou quase 2 bilhões em 2020. O morango, segunda fruta em movimentação de capital na fruticultura do Estado e participação de 13,8% no total do VBP do setor, gerou renda de 259 milhões e 800 mil reais.
Nas Ceasas do Paraná, foram comercializadas quase 8 mil toneladas de morangos a um preço médio de 8 reais e 80 centavos o quilo, com movimentação financeira de mais de 70 milhões. O Paraná contribuiu com 73% desta oferta, à frente de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul.
A falta de chuvas em regiões que concentram a maior área de mandioca impacta a colheita do produto no Paraná e, consequentemente, reduz a oferta de matéria-prima para as indústrias. Por isso, os preços continuam elevados e podem influenciar positivamente os produtores que pretendiam reduzir a área. Por outro lado, os valores de arrendamento das terras continuam limitando o plantio no estado.
Sobre a exportação de ovos, o boletim mostra que considerando a produção de janeiro a julho deste ano, o Paraná se mantém como 2º maior exportador no ranking nacional, com produção de 3 mil 102 toneladas e receita de 14 milhões de dólares.
Mais informações sobre o Boletim de Conjuntura Agropecuária acesse o site www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
O economista do Deral, Marcelo Garrido, explica que a chuva pode ajudar no plantio.// SONORA MARCELO GARRIDO.//
Com relação à produção brasileira, o levantamento da Companhia Nacional do Abastecimento mostra que o volume de soja produzido na safra 2020/2021 foi de cerca de 136 milhões de toneladas. Os principais estados produtores no período foram Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná.
De acordo com informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, vão ser produzidas aproximadamente 384 milhões de toneladas de soja em todo o mundo no ciclo 2021/2022, com o Brasil liderando o ranking mundial, responsável por aproximadamente 144 milhões de toneladas, seguido pelos Estados Unidos e Argentina.
Já com relação ao feijão, o plantio da safra de feijão das águas 2021/2022 chegou a 12% da área estimada nesta semana, segundo o Deral. As áreas semeadas estão na fase de germinação e desenvolvimento vegetativo. A média dos preços recebidos pelos agricultores em agosto foi de 276 reais pela saca de 60 quilos de feijão cores, e 242 pelo feijão-preto.
Em relação ao milho, os produtores paranaenses semearam aproximadamente 119 mil hectares, cerca de 28% da área estimada para a safra. Se o clima colaborar, os trabalhos vão ser acelerados nas próximas semanas. A colheita da segunda safra 2020/2021 também avançou nos últimos dias. Até o início desta semana, aproximadamente 96% da área tinha sido colhida.
A análise do Deral indica que os cereais de inverno podem substituir o milho na alimentação animal, já que a cultura foi prejudicada pelos problemas climáticos. A aveia branca, por exemplo, pode substituir até 100% a silagem de milho. Quanto à avicultura, o boletim destaca a alta dos preços e insumos em agosto, em que o preço médio do frango resfriado foi de 12 reais o quilo, uma alta de pouco mais de 10% considerando o mês de julho.
De acordo com dados preliminares do Valor Bruto da Produção, VBP, a fruticultura paranaense movimentou quase 2 bilhões em 2020. O morango, segunda fruta em movimentação de capital na fruticultura do Estado e participação de 13,8% no total do VBP do setor, gerou renda de 259 milhões e 800 mil reais.
Nas Ceasas do Paraná, foram comercializadas quase 8 mil toneladas de morangos a um preço médio de 8 reais e 80 centavos o quilo, com movimentação financeira de mais de 70 milhões. O Paraná contribuiu com 73% desta oferta, à frente de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul.
A falta de chuvas em regiões que concentram a maior área de mandioca impacta a colheita do produto no Paraná e, consequentemente, reduz a oferta de matéria-prima para as indústrias. Por isso, os preços continuam elevados e podem influenciar positivamente os produtores que pretendiam reduzir a área. Por outro lado, os valores de arrendamento das terras continuam limitando o plantio no estado.
Sobre a exportação de ovos, o boletim mostra que considerando a produção de janeiro a julho deste ano, o Paraná se mantém como 2º maior exportador no ranking nacional, com produção de 3 mil 102 toneladas e receita de 14 milhões de dólares.
Mais informações sobre o Boletim de Conjuntura Agropecuária acesse o site www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)