Prêmio Queijos Paraná: dos 65 premiados, 27 são assistidos pelo IDR-Paraná

03/06/2025
De veterinários para produtores de queijo. Larissa Dyck e o marido Marwin Dyck, de Palmeira, nos Campos Gerais, deixaram a carreira na Medicina Veterinária em 2024 para se dedicar à produção de queijos e ficar mais perto dos filhos. E o esforço deu resultado. Eles conquistaram duas medalhas no Prêmio Queijos Paraná. Prata com o Queijo Colonial Meia Cura, maturado por 21 dias. E bronze com o Queijo Colonial Opa Dyck, maturado por 100 dias.

Larissa foi uma das 27 produtoras atendidas pelo IDR-Paraná que conquistaram medalhas no Prêmio Queijos Paraná. Dos 447 queijos inscritos, quase 200 foram de produtores que recebem orientação do Instituto. O resultado foi expressivo. Quatro queijos ganharam super ouro, quatro ficaram com ouro, oito levaram prata e onze receberam bronze.

O IDR-Paraná faz parte do grupo que organiza o Prêmio Queijos Paraná. Junto com o Sistema FAEP SENAR, Sebrae, Fecomércio e Sindileite. O prêmio de melhor queijo ficou, mais uma vez, com o parmesão da Frimesa. A escolha foi feita na última sexta-feira no Museu Oscar Niemeyer em Curitiba, depois de um dia inteiro de avaliação. Foram mais de 470 queijos de leite de vaca, cabra, ovelha e búfala, além de queijos autorais. Vinte e uma categorias no total. As notas definiram as medalhas. Dezoito pontos ou mais garantem ouro. Entre dezesseis e dezessete, prata. E de quatorze a quinze pontos, medalha de bronze. Além do certificado, os vencedores ganharam equipamentos. Bronze levou termômetro e medidor de pH. Prata ganhou um lava-botas. Ouro, um curso de análise sensorial. E quem ficou com o super ouro, vai fazer uma viagem técnica, no Brasil ou fora. Outra novidade foi o concurso para eleger a melhor muçarela para pizza. Avaliação feita pela qualidade do derretimento, elasticidade e sabor. (Repórter: Gabriel Ramos)