Portos do Paraná retoma comunicação sobre desmonte de rochas no canal de navegação
20/08/2021
A Portos do Paraná retomou, nesta semana, as atividades de monitoramento ambiental, engenharia e comunicação relacionadas à obra de dragagem para desmonte de rochas de uma pequena parcela do volume rochoso conhecido como a “Pedra da Palangana”. Nesta sexta-feira, a empresa pública colocou no ar um site com informações sobre todo o processo, incluindo vídeo explicativo, perguntas e respostas, materiais gráficos, matérias e histórico.
No acesso ao porto, embarcações e boias já estão posicionadas, porém não é para o início imediato da obra. A mobilização ocorre para a testagem dos equipamentos de proteção que vão ser utilizados.
O consórcio responsável realiza teste da cortina de bolhas, que se trata de um dispositivo formado por tubos perfurados, por onde é bombeado ar através de compressores. Esses tubos serão dispostos sobre o leito marinho, e as bolhas oriundas do ar bombeado vão formar uma cortina de bolhas no entorno de uma área pré-determinada. Essa cortina tem como objetivo atenuar a propagação da onda de pressão na coluna d’água, buscando diminuir os possíveis impactos do desmonte das rochas à fauna local.
Na última segunda-feira, foram reiniciados os monitoramentos ambientais. Novas visitas vão ser feitas às comunidades pesqueiras para esclarecer possíveis dúvidas restantes, iniciando na Vila Guarani e Ilha dos Valadares.
Além da continuidade dos demais programas de monitoramento, durante a obra ainda vai haver acompanhamento da variação de pressão da coluna d’água. Antes de cada desmonte, durante a noite, redes de pesca vão ser colocadas próximas às rochas e os peixes capturados serão transferidos para longe do local das obras.
Mergulhadores também vão verificar a presença de animais e tocas, seguindo todos os cuidados para garantir bem-estar e segurança. Observadores de bordo vão fazer o avistamento de botos e golfinhos antes e durante as obras. Se um animal se aproximar a uma distância inferior a mil metros da obra, essa será paralisada.
A área de desmonte das rochas está localizada no canal de navegação, sendo destinada para acesso dos navios ao porto e, por motivos de segurança, a pesca é proibida pela Marinha. Ainda assim, todas as prevenções para evitar acidentes vão ser adotadas e as atividades vão ter o apoio da Capitania de Portos para evitar o fluxo de pequenas embarcações nos momentos de desmonte.
Todo o processo deve durar cerca de oito meses. A obra compreende a mobilização dos equipamentos, perfuração, desmonte e remoção das rochas. A ação está licenciada pelo Ibama. (Repórter: Flávio Rehme)
No acesso ao porto, embarcações e boias já estão posicionadas, porém não é para o início imediato da obra. A mobilização ocorre para a testagem dos equipamentos de proteção que vão ser utilizados.
O consórcio responsável realiza teste da cortina de bolhas, que se trata de um dispositivo formado por tubos perfurados, por onde é bombeado ar através de compressores. Esses tubos serão dispostos sobre o leito marinho, e as bolhas oriundas do ar bombeado vão formar uma cortina de bolhas no entorno de uma área pré-determinada. Essa cortina tem como objetivo atenuar a propagação da onda de pressão na coluna d’água, buscando diminuir os possíveis impactos do desmonte das rochas à fauna local.
Na última segunda-feira, foram reiniciados os monitoramentos ambientais. Novas visitas vão ser feitas às comunidades pesqueiras para esclarecer possíveis dúvidas restantes, iniciando na Vila Guarani e Ilha dos Valadares.
Além da continuidade dos demais programas de monitoramento, durante a obra ainda vai haver acompanhamento da variação de pressão da coluna d’água. Antes de cada desmonte, durante a noite, redes de pesca vão ser colocadas próximas às rochas e os peixes capturados serão transferidos para longe do local das obras.
Mergulhadores também vão verificar a presença de animais e tocas, seguindo todos os cuidados para garantir bem-estar e segurança. Observadores de bordo vão fazer o avistamento de botos e golfinhos antes e durante as obras. Se um animal se aproximar a uma distância inferior a mil metros da obra, essa será paralisada.
A área de desmonte das rochas está localizada no canal de navegação, sendo destinada para acesso dos navios ao porto e, por motivos de segurança, a pesca é proibida pela Marinha. Ainda assim, todas as prevenções para evitar acidentes vão ser adotadas e as atividades vão ter o apoio da Capitania de Portos para evitar o fluxo de pequenas embarcações nos momentos de desmonte.
Todo o processo deve durar cerca de oito meses. A obra compreende a mobilização dos equipamentos, perfuração, desmonte e remoção das rochas. A ação está licenciada pelo Ibama. (Repórter: Flávio Rehme)