Portos do Paraná avançam em tecnologia e inovação com a pandemia
24/08/2020
A necessidade de distanciamento social imposta pela pandemia da Covid-19, fez com que, em poucos dias, a gestão operacional dos Portos do Paraná fosse adaptada para ambientes digitais. Agora, a empresa pública que administra os portos de Paranaguá e Antonina se prepara para inovar em sistemas inteligentes. O diretor-presidente Luiz Fernando Garcia destacou que foi preciso se adaptar ao que vem sendo chamado de “novo normal” em pouco tempo, sem parar um dia sequer as operações. A posição da empresa é que esse é o momento de buscar um ambiente mais tecnológico para que se possa ter mais confiabilidade, eficiência e qualidade em toda operação portuária. Novos projetos de modernização já foram contratados. Neste mês, a Portos do Paraná firmou uma colaboração técnica inédita com a Fundación Valenciaport, um centro de pesquisa, inovação e formação do setor logístico portuário, com sede no porto de Valência, na Espanha, e atuação em portos da Europa, América Latina, Ásia e Oriente Médio, conforme explicou Garcia.// SONORA LUIZ FERNANDO GARCIA.//
Os projetos desenvolvidos em conjunto com a Valenciaport vão estruturar este Port Community System, bem como o Port Collaborative Decision Making, o PortCDM, que é o que permite o gerenciamento das operações marítimas, em tempo real, entre todos os agentes envolvidos. Além disso, a parceria discute questões de segurança digital e tecnologia de proteção de dados. Hoje, a Portos do Paraná conta com diferentes sistemas para a gestão das operações portuárias, fluxo de caminhões, estoques de cargas recebidas, entre outras atividades, como explicou o chefe da Divisão de Silos, Gilmar Francener.// SONORA GILMAR FRANCENER.//
Além dos sistemas, que são ajustados com frequência, as regras são claras e as reuniões são diárias e públicas, o que garante maior transparência e eficiência à logística.
Para o diretor da Associação de Terminais do Corredor de Exportações do Porto de Paranaguá, André Maragliano, a regulamentação do porto paranaense é um grande diferencial.
Ele disse que tratam-se de regras inteligentes, que beneficiam o terminal que tenha carga e premia a operação mais produtiva, gerando mais agilidade em toda a operação.
Ele lembrou que o Porto de Paranaguá é um porto público, onde nove terminais privados estão conectados e usam, de maneira compartilhada, os mesmos ativos, os mesmos berços, em sistema pool. Utilizando esse sistema, com as regras de atracação, o Corredor de Exportação ganha em eficiência e redução de custo. Maragliano reforçou que isso também é uma ideia inovadora, que bem aplicada tem gerado ganhos para toda a cadeia. (Repórter: Wyllian Soppa)
Os projetos desenvolvidos em conjunto com a Valenciaport vão estruturar este Port Community System, bem como o Port Collaborative Decision Making, o PortCDM, que é o que permite o gerenciamento das operações marítimas, em tempo real, entre todos os agentes envolvidos. Além disso, a parceria discute questões de segurança digital e tecnologia de proteção de dados. Hoje, a Portos do Paraná conta com diferentes sistemas para a gestão das operações portuárias, fluxo de caminhões, estoques de cargas recebidas, entre outras atividades, como explicou o chefe da Divisão de Silos, Gilmar Francener.// SONORA GILMAR FRANCENER.//
Além dos sistemas, que são ajustados com frequência, as regras são claras e as reuniões são diárias e públicas, o que garante maior transparência e eficiência à logística.
Para o diretor da Associação de Terminais do Corredor de Exportações do Porto de Paranaguá, André Maragliano, a regulamentação do porto paranaense é um grande diferencial.
Ele disse que tratam-se de regras inteligentes, que beneficiam o terminal que tenha carga e premia a operação mais produtiva, gerando mais agilidade em toda a operação.
Ele lembrou que o Porto de Paranaguá é um porto público, onde nove terminais privados estão conectados e usam, de maneira compartilhada, os mesmos ativos, os mesmos berços, em sistema pool. Utilizando esse sistema, com as regras de atracação, o Corredor de Exportação ganha em eficiência e redução de custo. Maragliano reforçou que isso também é uma ideia inovadora, que bem aplicada tem gerado ganhos para toda a cadeia. (Repórter: Wyllian Soppa)