População paranaense ficará concentrada em grandes centros urbanos até 2050, diz Ipardes
17/12/2024
A população paranaense vai ficar cada vez mais concentrada em grandes centros urbanos. É o que aponta a nova projeção do Ipardes, divulgada nesta terça-feira, que tem como foco os municípios do Paraná. Até 2050, 26 cidades devem concentrar cerca de 60% dos habitantes do Estado. Os dados estão disponíveis na Base de Dados do Estado e também em BI. Hoje, 22 municípios contam com mais de 100 mil habitantes, segundo o Censo 2022. Para 2050, esse número deve chegar a 26. Pato Branco e Paranavaí devem se juntar à lista, sendo que, já na estimativa populacional do IBGE de 2024, Campo Mourão e Francisco Beltrão já atingiram essa marca. As projeções também apontam que Curitiba e Londrina vão continuar com as maiores populações. De acordo com o IBGE, a população do Paraná deve crescer até 2044, chegando a 12 milhões e 460 mil habitantes e, a partir de 2045, reduzir até chegar a 12 milhões e 400 mil em 2050. O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, afirmou que essas projeções ajudam os gestores públicos na construção de ações mais eficazes e condizentes com a realidade. // SONORA GUTO SILVA /
Na contramão do Estado e do País, as Regiões Geográficas Intermediárias de Cascavel e Maringá devem seguir com populações crescendo. A Região de Curitiba, que atualmente conta com quatro milhões e 200 mil habitantes, cresce até 2046, com o ponto de inflexão no ano seguinte. Entretanto, vai continuar com um número superior ao registrado em 2024, batendo em quatro milhões e 440 mil moradores. Isoladamente, a cidade que vai ter a população aumentada de forma mais expressiva nos próximos 25 anos é Floresta, com 179% de aumento. O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, destacou que a dinâmica de populações do Paraná é bastante heterogênea. // SONORA JORGE CALLADO //
Até 2050, a população paranaense deve apresentar redução de 5,5 pontos percentuais da participação relativa dos jovens de até 14 anos de idade, passando de 19,2% para 13,7%, e incremento de 12 p.p. das pessoas com 60 anos ou mais, indo de 17,6% para 29,8%. Dentro desse recorte, a quantidade de idosos com idade superior a 80 anos passa de 2,3% para 6,9%. O superintendente do IBGE no Paraná, Elias Ricardo, explicou que a projeção do Ipardes vai ao encontro da tendência nacional, de uma população que vive mais e com menores taxas de natalidade. // SONORA ELIAS RICARDO //
Em relação ao sexo, o feminino, que hoje já é maioria no Paraná, com 51,16%, vai ampliar lentamente a vantagem, chegando a 2050 com 51,46%. Para a projeção, foram incorporados dados do Censo Demográfico de 2022, do IBGE, avançando a série em uma década, em relação ao estudo anterior. (Repórter: Gustavo Vaz)
Na contramão do Estado e do País, as Regiões Geográficas Intermediárias de Cascavel e Maringá devem seguir com populações crescendo. A Região de Curitiba, que atualmente conta com quatro milhões e 200 mil habitantes, cresce até 2046, com o ponto de inflexão no ano seguinte. Entretanto, vai continuar com um número superior ao registrado em 2024, batendo em quatro milhões e 440 mil moradores. Isoladamente, a cidade que vai ter a população aumentada de forma mais expressiva nos próximos 25 anos é Floresta, com 179% de aumento. O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, destacou que a dinâmica de populações do Paraná é bastante heterogênea. // SONORA JORGE CALLADO //
Até 2050, a população paranaense deve apresentar redução de 5,5 pontos percentuais da participação relativa dos jovens de até 14 anos de idade, passando de 19,2% para 13,7%, e incremento de 12 p.p. das pessoas com 60 anos ou mais, indo de 17,6% para 29,8%. Dentro desse recorte, a quantidade de idosos com idade superior a 80 anos passa de 2,3% para 6,9%. O superintendente do IBGE no Paraná, Elias Ricardo, explicou que a projeção do Ipardes vai ao encontro da tendência nacional, de uma população que vive mais e com menores taxas de natalidade. // SONORA ELIAS RICARDO //
Em relação ao sexo, o feminino, que hoje já é maioria no Paraná, com 51,16%, vai ampliar lentamente a vantagem, chegando a 2050 com 51,46%. Para a projeção, foram incorporados dados do Censo Demográfico de 2022, do IBGE, avançando a série em uma década, em relação ao estudo anterior. (Repórter: Gustavo Vaz)