Pinhão para o ano todo: oficina com produtores apresenta possibilidades de beneficiamento
29/06/2023
É possível ter pinhão no mercado o ano inteiro e não apenas nos cinco meses de colheita, entre abril e agosto. Para isso, é preciso beneficiar a semente da araucária. A importância desse processamento será mostrada na próxima quarta-feira, para produtores e empresários da Região Sul do Estado na 2ª Oficina do Pinhão do programa VRS, Vocações Regionais Sustentáveis, da Invest Paraná, agência de negócios vinculada à Secretaria Estadual de Indústria, Comércio e Serviços. O evento será na cidade de Inácio Martins, no Centro de Eventos Silvino Pasqualin. As inscrições são gratuitas pelo site do VRS. O pinhão é uma das quatro cadeias do programa que é voltado a pequenos produtores, valoriza as vocações econômicas de cada região, inserindo valor comercial aos produtos, sem deixar de lado processos tradicionais. Entre as ações, estão a criação de marcas regionais, ressaltando questões como sustentabilidade, o que agrega valor. A oficina vai apresentar dados da pesquisa de aproximadamente um ano com 600 propriedades rurais onde há araucárias na região Centro-Sul. O gerente de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Bruno Banzato, informa que o levantamento aponta que o pinhão tem potencial, mas ainda é um comércio muito informal justamente porque a semente não é beneficiada para ter valor agregado. // SONORA BRUNO BANZATO //
Uma das principais ações nesse sentido será a instalação da unidade de processamento em Inácio Martins. A agroindústria é uma iniciativa do Consórcio Intermunicipal para Desenvolvimento Regional que representa as dez cidades da Amcespar, a Associação dos Municípios do Centro-Sul do Paraná. A iniciativa tem apoio do Governo do Estado e do Ministério da Agricultura e Pecuária. Quando estiver instalada, a unidade vai produzir pinhão pré-cozido embalado à vácuo e farinha, que pode ser usada na elaboração de bolos, tortas e salgados, podendo substituir o trigo, com a vantagem de não conter glúten. O secretário municipal de Meio Ambiente de Inácio Martins e um dos representantes do Consórcio na instalação da unidade, Éder Lopes, que vai palestrar na oficina do VRS, destacou a necessidade de um processo de qualidade no beneficiamento do pinhão. // SONORA ÉDER LOPES //
A engenheira florestal Daniele Ukan, professora e pesquisadora da Unicentro, aponta a necessidade de se consolidar esse mercado. // SONORA DANIELE UKAN //
Na missão em maio à Sial Foods, a maior feira de alimentos do Canadá, a Invest Paraná levou farinha de pinhão que foi usada na elaboração de diversos alimentos, como a tapioca. Maior produtora de pinhão do Paraná, Inácio Martins colheu 700 toneladas da semente em 2021. (Repórter: Gustavo Vaz)
Uma das principais ações nesse sentido será a instalação da unidade de processamento em Inácio Martins. A agroindústria é uma iniciativa do Consórcio Intermunicipal para Desenvolvimento Regional que representa as dez cidades da Amcespar, a Associação dos Municípios do Centro-Sul do Paraná. A iniciativa tem apoio do Governo do Estado e do Ministério da Agricultura e Pecuária. Quando estiver instalada, a unidade vai produzir pinhão pré-cozido embalado à vácuo e farinha, que pode ser usada na elaboração de bolos, tortas e salgados, podendo substituir o trigo, com a vantagem de não conter glúten. O secretário municipal de Meio Ambiente de Inácio Martins e um dos representantes do Consórcio na instalação da unidade, Éder Lopes, que vai palestrar na oficina do VRS, destacou a necessidade de um processo de qualidade no beneficiamento do pinhão. // SONORA ÉDER LOPES //
A engenheira florestal Daniele Ukan, professora e pesquisadora da Unicentro, aponta a necessidade de se consolidar esse mercado. // SONORA DANIELE UKAN //
Na missão em maio à Sial Foods, a maior feira de alimentos do Canadá, a Invest Paraná levou farinha de pinhão que foi usada na elaboração de diversos alimentos, como a tapioca. Maior produtora de pinhão do Paraná, Inácio Martins colheu 700 toneladas da semente em 2021. (Repórter: Gustavo Vaz)