Pesquisadora da UEM transforma macaúba em embalagens biodegradáveis
11/12/2024
As embalagens biodegradáveis estão conquistando espaço no mercado como uma alternativa sustentável para a preservação do meio ambiente. Pensando nisso, a engenheira de Alimentos Carmen Guedes, pesquisadora da UEM e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos, está desenvolvendo dois tipos de embalagens inovadoras a partir da Macaúba, uma palmeira nativa do Brasil com grande potencial produtivo e ampla distribuição no território nacional.
Usao a fibra do fruto da macaúba, ela está criando uma embalagem para substituir as bandejas de isopor, frequentemente usadas para armazenar e transportar alimentos. Já com a polpa, a pesquisadora desenvolve um substituto biodegradável para os sacos plásticos de uso único. A proposta também visa agregar valor à macaúba, que atualmente desempenha um papel importante na recuperação de áreas degradadas.
Uma das grandes vantagens das embalagens desenvolvidas é o impacto ambiental positivo: ao serem descartadas, elas se transformam em adubo para as plantas, desaparecendo na natureza sem deixar resíduos. Além disso, se tornam húmus, um fertilizante orgânico que fornece nutrientes essenciais para o solo. Outro destaque é o conceito de "embalagem ativa" adotado pela pesquisadora. Essas embalagens interagem com os alimentos, retardando reações de oxidação que causam sua deterioração. A matéria-prima para a pesquisa foi fornecida pelo IDR-Paraná, que desenvolve estudos na região de Maringá e usa a macaúba para recuperar áreas degradadas no Estado. O estudo está sendo desenvolvido no Laboratório de Desenvolvimento de Novos Produtos, no câmpus-sede da UEM, e contribui com seis dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, criados pela ONU. A ideia é concentrar a pesquisa na macaúba nativa apenas do Estado do Paraná, caracterizando mais a fundo esse material e fazendo outras aplicações. (Repórter: Gustavo Vaz)
Usao a fibra do fruto da macaúba, ela está criando uma embalagem para substituir as bandejas de isopor, frequentemente usadas para armazenar e transportar alimentos. Já com a polpa, a pesquisadora desenvolve um substituto biodegradável para os sacos plásticos de uso único. A proposta também visa agregar valor à macaúba, que atualmente desempenha um papel importante na recuperação de áreas degradadas.
Uma das grandes vantagens das embalagens desenvolvidas é o impacto ambiental positivo: ao serem descartadas, elas se transformam em adubo para as plantas, desaparecendo na natureza sem deixar resíduos. Além disso, se tornam húmus, um fertilizante orgânico que fornece nutrientes essenciais para o solo. Outro destaque é o conceito de "embalagem ativa" adotado pela pesquisadora. Essas embalagens interagem com os alimentos, retardando reações de oxidação que causam sua deterioração. A matéria-prima para a pesquisa foi fornecida pelo IDR-Paraná, que desenvolve estudos na região de Maringá e usa a macaúba para recuperar áreas degradadas no Estado. O estudo está sendo desenvolvido no Laboratório de Desenvolvimento de Novos Produtos, no câmpus-sede da UEM, e contribui com seis dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, criados pela ONU. A ideia é concentrar a pesquisa na macaúba nativa apenas do Estado do Paraná, caracterizando mais a fundo esse material e fazendo outras aplicações. (Repórter: Gustavo Vaz)