Pesquisa da UEL fomenta criação de Observatório da Violência contra mulheres em Londrina
22/07/2021
Um acordo de cooperação assinado entre a Universidade Estadual de Londrina, UEL, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR, e representantes da Prefeitura de Londrina, resultou na estruturação e implantação do Observatório da Violência contra as Mulheres. O novo órgão irá funcionar atrelado à Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, auxiliando no planejamento de políticas públicas.
O lançamento foi feito na Prefeitura de Londrina nesta quinta-feira, data que lembra o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio.
O Observatório foi planejado a partir das pesquisas orientadas pela professora Sandra Lourenço, do Departamento de Serviço Social da UEL. Ela coordena o Grupo de Pesquisa sobre Violência de Gênero e Pesquisa Social e o Grupo de Produção do Conhecimento, ambos do Departamento.
Ao realizar os estudos sobre violência de gênero e a demanda dos serviços que compõem a Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica, foi possível perceber a necessidade de um software que unificasse todos os dados.
Diante dessa necessidade, pesquisadores da Engenharia de Controle e Automação e de Engenharia de Computação do Câmpus de Cornélio Procópio da UTFPR idealizaram um sistema inédito de registro e de armazenamento de informações para atender aos casos do Centro de Referência de Atendimento à Mulher.
A partir da implantação do software, a equipe da Secretaria de Políticas para Mulheres poderá ter agilidade no registro e na consulta dos dados, melhorando o atendimento às vítimas. A informatização também irá possibilitar um melhor planejamento frente à realidade da violência contra a mulher em Londrina.
Segundo o reitor da UEL, Sérgio Carvalho, o Acordo de Cooperação firmado nesta quinta-feira representa o papel da academia no subsídio de políticas públicas.// SONORA SÉRGIO CARVALHO //.
De acordo com dados da prefeitura, Londrina tem hoje 4 mil mulheres com medidas protetivas. A cidade conta com a Casa Abrigo, a Patrulha Maria da Penha, sob a responsabilidade da Guarda Municipal, a Casa Abrigo Canto de Dália e o Centro de Referência de Atendimento à Mulher.
Os trabalhos de idealização e confecção do sistema começaram há dois anos, com o objetivo de entender os pontos que deveriam constar no software.
O Centro de Referência de Atendimento à Mulher possui 13 mil fichas de atendimento, que deverão ser lançadas no sistema. A partir da informatização destas informações será possível avaliar detalhes como tipo de violência, regiões mais afetadas e idade das vítimas, por exemplo, possibilitando a extração de relatórios, cruzamento de dados e planejamento de políticas públicas de enfrentamento da situação de violência doméstica.
A intenção é que, futuramente, sejam colocados no sistema eletrônico também os dados de outros órgãos, como da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, do Instituto Médico Legal, do Ministério Público do Paraná, do Tribunal de Justiça, da 17ª Regional de Saúde, além de outros órgãos que atuam no combate a este tipo de violência. (Repórter Felippe Salles)
O lançamento foi feito na Prefeitura de Londrina nesta quinta-feira, data que lembra o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio.
O Observatório foi planejado a partir das pesquisas orientadas pela professora Sandra Lourenço, do Departamento de Serviço Social da UEL. Ela coordena o Grupo de Pesquisa sobre Violência de Gênero e Pesquisa Social e o Grupo de Produção do Conhecimento, ambos do Departamento.
Ao realizar os estudos sobre violência de gênero e a demanda dos serviços que compõem a Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica, foi possível perceber a necessidade de um software que unificasse todos os dados.
Diante dessa necessidade, pesquisadores da Engenharia de Controle e Automação e de Engenharia de Computação do Câmpus de Cornélio Procópio da UTFPR idealizaram um sistema inédito de registro e de armazenamento de informações para atender aos casos do Centro de Referência de Atendimento à Mulher.
A partir da implantação do software, a equipe da Secretaria de Políticas para Mulheres poderá ter agilidade no registro e na consulta dos dados, melhorando o atendimento às vítimas. A informatização também irá possibilitar um melhor planejamento frente à realidade da violência contra a mulher em Londrina.
Segundo o reitor da UEL, Sérgio Carvalho, o Acordo de Cooperação firmado nesta quinta-feira representa o papel da academia no subsídio de políticas públicas.// SONORA SÉRGIO CARVALHO //.
De acordo com dados da prefeitura, Londrina tem hoje 4 mil mulheres com medidas protetivas. A cidade conta com a Casa Abrigo, a Patrulha Maria da Penha, sob a responsabilidade da Guarda Municipal, a Casa Abrigo Canto de Dália e o Centro de Referência de Atendimento à Mulher.
Os trabalhos de idealização e confecção do sistema começaram há dois anos, com o objetivo de entender os pontos que deveriam constar no software.
O Centro de Referência de Atendimento à Mulher possui 13 mil fichas de atendimento, que deverão ser lançadas no sistema. A partir da informatização destas informações será possível avaliar detalhes como tipo de violência, regiões mais afetadas e idade das vítimas, por exemplo, possibilitando a extração de relatórios, cruzamento de dados e planejamento de políticas públicas de enfrentamento da situação de violência doméstica.
A intenção é que, futuramente, sejam colocados no sistema eletrônico também os dados de outros órgãos, como da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, do Instituto Médico Legal, do Ministério Público do Paraná, do Tribunal de Justiça, da 17ª Regional de Saúde, além de outros órgãos que atuam no combate a este tipo de violência. (Repórter Felippe Salles)