Paraná teve incremento de 19% na área e de 34,1% na produção de abacate
01/04/2021
O abacate teve um incremento de 19% na área de plantio e de 34,1% em produção no Paraná, nos últimos dez anos. Apesar de o volume estadual ainda não ser expressivo nacionalmente, é uma cultura importante, sobretudo na região Norte. A análise sobre a fruta é um dos temas do Boletim de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelo Departamento de Economia Rural, da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, referente à semana de 27 de março a 1.º de abril. O abacate é cultivado em 15 mil e 300 hectares do território brasileiro. Entre as frutas, é a 17.ª em área e Valor Bruto de Produção, com 362 milhões e 200 mil reais apurados em 2019 pelo IBGE. Em volume de produto colhido, ocupa o 15.º lugar, com 242 mil e 900 toneladas. O Paraná é o terceiro maior produtor, responsável por 9,7% das colheitas. É antecedido pelo Estado de São Paulo, com 50,6% da produção, e Minas Gerais, com 28,6%. Segundo o engenheiro agrônomo da Secretaria, Paulo Andrade, responsável pela fruticultura no Departamento de Economia Rural, o solo paranaense produz 26 mil e 400 toneladas de abacate em mil e 300 hectares, o que representa 1,9% do volume da fruticultura estadual. Em 2019, o VBP somou quatro milhões e 900 mil reais.// SONORA PAULO ANDRADE.//
O boletim também traz a informação de que os produtores de feijão da segunda safra já se preparam para iniciar a colheita. A expectativa é de aumentar em 83% o volume em comparação com o ciclo anterior, alcançando 491 mil e 200 toneladas. No caso da mandioca, as condições climáticas ajudaram e a colheita atingiu 15% dos 148 mil hectares plantados, ainda que a prioridade, no momento, esteja na retirada da soja do campo e no plantio do milho. Mas a preocupação dos produtores está no baixo preço pago pela mandioca, resultado, sobretudo, da redução na demanda pela fécula por parte da indústria. O documento preparado pelos técnicos do Deral ainda relata que o plantio da segunda safra de milho chegou, durante a semana, a 97% da área. Da primeira safra, há registro da colheita de 82% dos 362 mil hectares. Os preços do cereal se mantêm bons para o produtor, entre 75 e 80 reais a saca de 60 quilos. A soja está com 88% da área total de cinco milhões e 580 mil hectares já colhida. Os trabalhos devem se estender até meados do mês, quando será possível saber com precisão o impacto do excesso de chuvas e baixa luminosidade entre dezembro e janeiro, e da ausência de chuvas e da presença do calor em fevereiro. O boletim traz, ainda, análise sobre as oscilações dos preços praticados em relação ao trigo, valores do tomate, informações sobre a pecuária leiteira e sobre abate e exportação de frango. Ele pode ser conferido, na íntegra, em agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)
O boletim também traz a informação de que os produtores de feijão da segunda safra já se preparam para iniciar a colheita. A expectativa é de aumentar em 83% o volume em comparação com o ciclo anterior, alcançando 491 mil e 200 toneladas. No caso da mandioca, as condições climáticas ajudaram e a colheita atingiu 15% dos 148 mil hectares plantados, ainda que a prioridade, no momento, esteja na retirada da soja do campo e no plantio do milho. Mas a preocupação dos produtores está no baixo preço pago pela mandioca, resultado, sobretudo, da redução na demanda pela fécula por parte da indústria. O documento preparado pelos técnicos do Deral ainda relata que o plantio da segunda safra de milho chegou, durante a semana, a 97% da área. Da primeira safra, há registro da colheita de 82% dos 362 mil hectares. Os preços do cereal se mantêm bons para o produtor, entre 75 e 80 reais a saca de 60 quilos. A soja está com 88% da área total de cinco milhões e 580 mil hectares já colhida. Os trabalhos devem se estender até meados do mês, quando será possível saber com precisão o impacto do excesso de chuvas e baixa luminosidade entre dezembro e janeiro, e da ausência de chuvas e da presença do calor em fevereiro. O boletim traz, ainda, análise sobre as oscilações dos preços praticados em relação ao trigo, valores do tomate, informações sobre a pecuária leiteira e sobre abate e exportação de frango. Ele pode ser conferido, na íntegra, em agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)