Paraná mantém situação fiscal equilibrada e é destaque nacional, segundo agência Moody's
30/06/2021
Uma das principais agências de classificação de risco do mundo, a Moody’s, avaliou o Paraná como AAA , o patamar mais alto da escala de situação fiscal de longo prazo, o que indica equilíbrio das contas públicas. O relatório foi divulgado nesta terça-feira. A nota do Estado foi a melhor da pesquisa, que também avaliou o Maranhão e a cidade do Rio de Janeiro.
Segundo a Moody’s, a avaliação AAA reflete a base econômica grande e diversificada do Estado, assim como os resultados fiscais positivos mesmo em meio às dificuldades econômicas e o nível moderado da relação entre dívida e receitas em comparação com os seus pares.
Segundo o diretor-geral da Secretaria da Fazenda do Paraná, Eduardo Castro, o equilíbrio traz boas perspectivas em relação ao impacto da crise provocada pela pandemia.
No último ano, as receitas correntes do Estado do Paraná registraram aumento real de 1,1%, resultado explicado pelo crescimento real de 22% nas transferências correntes. As transferências emergenciais da União, na casa de um bilhão e 980 milhões de reais, e o uso responsável dos recursos públicos permitiram que o Estado fechasse o ano com as contas em dia, mesmo com a arrecadação inconstante.
Além disso, com o auxílio emergencial federal, 13 bilhões de reais foram injetados na economia paranaense, o que impactou positivamente o PIB estadual, contribuindo na receita de impostos.
Ao mesmo tempo, foi registrado um aumento real de 15,7% nos investimentos públicos do Estado, com obras estruturantes em rodovias e nos municípios, além de investimento recorde na área de saúde, que chegou a 6 bilhões e 370 milhões de reais e possibilitou a construção de três novos hospitais e uma rede de atendimento exclusiva para pacientes com Covid-19.
Neste ano, as transferências correntes, da mesma forma, tiveram crescimento, de acordo com o Relatório de Gestão Fiscal do 1º quadrimestre de 2021. Com isso, a Receita Corrente chegou a 15 bilhões e 900 milhões de reais no quadrimestre, 7% a mais que em 2020 em termos reais. Mesmo com o resultado significativo, que reduz a pressão sobre o orçamento, o cálculo não elimina a necessidade de suplementação de despesas obrigatórias, atualmente estimadas em 6 bilhões e 500 milhões de reais. Por outro lado, as despesas correntes do Governo do Paraná foram de 13 bilhões e 100 milhões de reais entre janeiro e abril.
O perfil de crédito do Paraná é limitado pelo gasto previdenciário ainda elevado, ilustrado pelo seu custo total com as aposentadorias, que absorveu 19% da receita total em 2020. De acordo com a Moody's, existe perspectiva de estabilidade na classificação porque o Estado continua a adaptar a estrutura financeira para manter o equilíbrio fiscal nos próximos 12 a 18 meses, o que leva em conta as reformas administrativas e previdenciárias implementadas desde o começo de 2019.
O relatório da Moody`s sobre o Estado do Paraná, pode ser conferido em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias . (Repórter: Flávio Rehme)
Segundo a Moody’s, a avaliação AAA reflete a base econômica grande e diversificada do Estado, assim como os resultados fiscais positivos mesmo em meio às dificuldades econômicas e o nível moderado da relação entre dívida e receitas em comparação com os seus pares.
Segundo o diretor-geral da Secretaria da Fazenda do Paraná, Eduardo Castro, o equilíbrio traz boas perspectivas em relação ao impacto da crise provocada pela pandemia.
No último ano, as receitas correntes do Estado do Paraná registraram aumento real de 1,1%, resultado explicado pelo crescimento real de 22% nas transferências correntes. As transferências emergenciais da União, na casa de um bilhão e 980 milhões de reais, e o uso responsável dos recursos públicos permitiram que o Estado fechasse o ano com as contas em dia, mesmo com a arrecadação inconstante.
Além disso, com o auxílio emergencial federal, 13 bilhões de reais foram injetados na economia paranaense, o que impactou positivamente o PIB estadual, contribuindo na receita de impostos.
Ao mesmo tempo, foi registrado um aumento real de 15,7% nos investimentos públicos do Estado, com obras estruturantes em rodovias e nos municípios, além de investimento recorde na área de saúde, que chegou a 6 bilhões e 370 milhões de reais e possibilitou a construção de três novos hospitais e uma rede de atendimento exclusiva para pacientes com Covid-19.
Neste ano, as transferências correntes, da mesma forma, tiveram crescimento, de acordo com o Relatório de Gestão Fiscal do 1º quadrimestre de 2021. Com isso, a Receita Corrente chegou a 15 bilhões e 900 milhões de reais no quadrimestre, 7% a mais que em 2020 em termos reais. Mesmo com o resultado significativo, que reduz a pressão sobre o orçamento, o cálculo não elimina a necessidade de suplementação de despesas obrigatórias, atualmente estimadas em 6 bilhões e 500 milhões de reais. Por outro lado, as despesas correntes do Governo do Paraná foram de 13 bilhões e 100 milhões de reais entre janeiro e abril.
O perfil de crédito do Paraná é limitado pelo gasto previdenciário ainda elevado, ilustrado pelo seu custo total com as aposentadorias, que absorveu 19% da receita total em 2020. De acordo com a Moody's, existe perspectiva de estabilidade na classificação porque o Estado continua a adaptar a estrutura financeira para manter o equilíbrio fiscal nos próximos 12 a 18 meses, o que leva em conta as reformas administrativas e previdenciárias implementadas desde o começo de 2019.
O relatório da Moody`s sobre o Estado do Paraná, pode ser conferido em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias . (Repórter: Flávio Rehme)