Paraná inicia vacinação de crianças indígenas, com previsão de atender 3.125 nesse grupo

18/01/2022
Exatamente um ano após a primeira vacina contra a Covid-19 ser aplicada no Estado, crianças indígenas paranaenses começaram a ser imunizadas nesta terça-feira. Incluídos entre os grupos prioritários da vacinação pediátrica, que começou no último sábado, a previsão é que 3.125 indígenas com idade entre 5 e 11 anos sejam vacinados no Estado, de acordo com levantamento do Ministério da Saúde. Da primeira remessa de 65 mil e 500 imunizantes que chegou na sexta-feira para iniciar a vacinação infantil, a Secretaria de Estado da Saúde encaminhou às regionais 3 mil e 500 doses para aplicação nas crianças indígenas, incluindo a reserva técnica. Com isso, todas as crianças na faixa dos 5 aos 11 anos que vivem em 78 aldeias do Paraná, em 50 municípios diferentes, vão ser atendidas já nessa primeira fase. Até o momento, segundo levantamento prévio da Secretaria estadual da Saúde, a vacinação já foi iniciada nas aldeias de Mangueirinha; Laranjinha, em Santa Amélia; Kakaneporã, em Curitiba; Apucaraninha, em Tamarana; Alto Pinhal, em Clevelândia; Ivaí, em Manoel Ribas; Faxinal, em Cândido de Abreu; Queimada e Mococa, em Ortigueira. Nas demais, as equipes municipais e de saúde indígena estão se organizando para aplicar ainda nesta semana. O superintendente-geral de Diálogo e Interação Social, Mauro Rockembach, destacou que o órgão está em contato com as lideranças indígenas e também quilombolas para orientar e incentivar a imunização nessas comunidades.// SONORA MAURO ROCKEMBACH.//

A previsão do Ministério da Saúde é que 1.075.294 crianças com idade entre 5 e 11 anos devam ser vacinadas contra a Covid-19 no Estado, com base nas estimativas populacionais do IBGE. Dois lotes do imunizante pediátrico da Pfizer já foram encaminhados pelo Ministério da Saúde ao Paraná desde a sexta-feira, totalizando 131 mil doses para atender o público infantil. A vacinação vai seguir diretrizes semelhantes às dos adultos, sendo iniciada por crianças com comorbidades e deficiência permanente, seguidas de indígenas e quilombolas, as que vivem em lares com pessoas com alto risco para evolução grave de Covid-19 e, então, em ordem decrescente de idade, iniciando pelos 11 anos até chegar aos 5 anos. (Repórter: Felippe Salles)