Paraná fecha o mês de março com chuvas abaixo da média
01/04/2021
As famosas águas de março, cantadas em verso e prosa, não foram tão fortes assim no Paraná em 2021. Levantamento do Simepar apontou que o mês passado foi caracterizado por chuvas irregulares em todo o Estado, que convive com um decreto de calamidade hídrica desde o ano passado. Inconstância que volta a chamar a atenção para a necessidade do uso racional da água. Das 11 cidades analisadas pelo Simepar a pedido da Agência Estadual de Notícias, apenas em três a precipitação foi superior à média histórica, que começou a ser contabilizada em 2011. A quantidade de chuva em Maringá, no Noroeste, não pôde ser finalizada devido a problemas técnicos. No total, a precipitação acumulada nos 11 pontos diferentes do Paraná foi de 1.423 milímetros, ou 91,3% da média histórica, estimada em 1.558 mm no acumulado para essas mesmas áreas, conforme explicou Fernando Mendonça Mendes, meteorologista do Simepar.// SONORA FERNANDO MENDONÇA.//
Em Londrina, na Região Norte, a quantidade de água ficou em 253 mm, 199% a mais do que o esperado. Ponta Grossa, nos Campos Gerais, com 159%, e Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, com 136%, aparecem na sequência. Os outros oito municípios, porém, ficaram abaixo da média, com destaque para a estiagem em Pato Branco, onde choveu apenas 12,5% do esperado. Fernando destacou que o Paraná ainda sente os efeitos da estiagem, mesmo com a retomada das chuvas, porque a recuperação é gradual.// SONORA FERNANDO MENDONÇA.//
Curitiba voltou a ter um desempenho de chuvas inferior à média. Em março, o volume acumulado foi de 107 mm, 83,5% dos 128 mm esperados. Ainda assim, uma evolução em relação a fevereiro, quando a precipitação ficou em 52,8% da média. Em razão da estiagem, a cidade convive com um rodízio de água desde o ano passado, atualmente funcionando com intervalos de 60 horas de abastecimento e 36 horas de suspensão do fornecimento. De acordo com a Sanepar, o nível dos reservatórios do Sistema de Abastecimento de Curitiba e Região Metropolitana está em 60,68%, ainda longe de devolver a cidade para a normalidade. O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da companhia, Julio Gonchorosky, voltou a destacar ser imprescindível manter o uso racional da água e o rodízio no sistema de abastecimento da Grande Curitiba, por mais que tenha voltado a chover com mais frequência do que no auge da estiagem.// SONORA JULIO GONCHOROSKY.//
A expectativa para os próximos três meses, de acordo com o Simepar, é que haja uma diminuição no volume de chuva em relação ao verão. O motivo é o deslocamento das primeiras massas de ar frio e seco. Com isso, o intervalo entre períodos de precipitação se torna maior, ficando associados às passagens de frentes frias pelo Estado. Os maiores volumes de chuva são esperados para as regiões Sudoeste e Oeste. Já os menores índices devem ser verificados nas cidades do Norte. No site xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias é possível conferir o levantamento completo do quanto choveu em março nos 11 pontos escolhidos para a análise pelo Simepar. (Repórter: Wyllian Soppa)
Em Londrina, na Região Norte, a quantidade de água ficou em 253 mm, 199% a mais do que o esperado. Ponta Grossa, nos Campos Gerais, com 159%, e Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, com 136%, aparecem na sequência. Os outros oito municípios, porém, ficaram abaixo da média, com destaque para a estiagem em Pato Branco, onde choveu apenas 12,5% do esperado. Fernando destacou que o Paraná ainda sente os efeitos da estiagem, mesmo com a retomada das chuvas, porque a recuperação é gradual.// SONORA FERNANDO MENDONÇA.//
Curitiba voltou a ter um desempenho de chuvas inferior à média. Em março, o volume acumulado foi de 107 mm, 83,5% dos 128 mm esperados. Ainda assim, uma evolução em relação a fevereiro, quando a precipitação ficou em 52,8% da média. Em razão da estiagem, a cidade convive com um rodízio de água desde o ano passado, atualmente funcionando com intervalos de 60 horas de abastecimento e 36 horas de suspensão do fornecimento. De acordo com a Sanepar, o nível dos reservatórios do Sistema de Abastecimento de Curitiba e Região Metropolitana está em 60,68%, ainda longe de devolver a cidade para a normalidade. O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da companhia, Julio Gonchorosky, voltou a destacar ser imprescindível manter o uso racional da água e o rodízio no sistema de abastecimento da Grande Curitiba, por mais que tenha voltado a chover com mais frequência do que no auge da estiagem.// SONORA JULIO GONCHOROSKY.//
A expectativa para os próximos três meses, de acordo com o Simepar, é que haja uma diminuição no volume de chuva em relação ao verão. O motivo é o deslocamento das primeiras massas de ar frio e seco. Com isso, o intervalo entre períodos de precipitação se torna maior, ficando associados às passagens de frentes frias pelo Estado. Os maiores volumes de chuva são esperados para as regiões Sudoeste e Oeste. Já os menores índices devem ser verificados nas cidades do Norte. No site xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias é possível conferir o levantamento completo do quanto choveu em março nos 11 pontos escolhidos para a análise pelo Simepar. (Repórter: Wyllian Soppa)