Paraná é o primeiro Estado do País a aderir ao Sistema Nacional de Análises Balísticas

03/02/2022
A Polícia Cientifica do Paraná passou a integrar, nesta quinta-feira, o Sinab, Sistema Nacional de Análises Balísticas. O evento de adesão foi na sede da Secretaria estadual da Segurança Pública, em Curitiba, com a participação do vice-governador Darci Piana e do secretário nacional da Segurança Pública, Carlos Renato Machado Paim. O Paraná foi o primeiro estado a aderir ao Sinab. O Laboratório de Balística Forense da Polícia Científica do Estado conta com um indexador balístico, adquirido pelo governo federal, e vai receber outro em breve, comprado pelo Governo do Estado, para aumentar a capacidade de processamento de vestígios. Está sendo adquirido, também, um microcomparador balístico. O investimento nos três equipamentos é de 8 milhões e 300 mil reais. Darci Piana destacou ser fundamental o aprimoramento da Polícia Científica. //SONORA DARCI PIANA//
O Sistema Nacional de Análises Balísticas foi criado no ano passado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública com o objetivo de auxiliar as forças policiais na resolução de crimes cometidos com arma de fogo, por meio de apurações criminais federais, estaduais e distritais. Além do sistema, também foi criado o Banco Nacional de Perfis Balísticos, importante recurso que vai receber vestígios de crimes violentos cometidos com arma de fogo de todo o Brasil, ao qual o laboratório da Polícia Científica paranaense está vinculado. De acordo com o secretário nacional da Segurança Pública, o foco da pasta é desenvolver ações estruturantes que vão fazer diferença na gestão. //SONORA CARLOS RENATO MACHADO PAIM//
O secretário estadual da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, destacou que o Paraná passa a ter mais credibilidade no cenário nacional porque faz um trabalho comprometido com a valorização do profissional. //SONORA ROMULO MARINHO SOARES//
Para integrar ao programa, os servidores da Polícia Científica vão passar por um treinamento. Depois o Paraná passa a inserir informações técnicas de estojos e projéteis de armas de fogo no Banco Nacional de Perfis Balísticos, os quais vão poder ser utilizados para fazer análises de vínculo com armas de fogo em todo Brasil. (Repórter: Flávio Rehme)