Paraná é o maior produtor de carne suína para consumo interno, aponta boletim do Deral

21/03/2024
De acordo com a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais do IBGE, em 2023 o Paraná foi o estado que mais produziu carne suína proveniente de abatedouros com chancela do Serviço de Inspeção Estadual, ou seja, produto que de maneira geral pode ser comercializado apenas internamente. A análise está no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 15 a 21 de março. O documento é preparado pelo Departamento de Economia Rural, Deral, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. A médica veterinária do Deral, Priscila Cavalheiro, explica sobre as ações do Estado. // SONORA PRISCILA CAVALHEIRO //

O Paraná foi responsável por 21% da produção de carne com Serviço de Inspeção no Brasil, com aproximadamente 161 mil toneladas, seguido por Minas Gerais e Santa Catarina. Em comparação ao ano anterior, houve um incremento de 5,15% no total de carne suína produzida com inspeção estadual. Já em relação à carne suína com chancela do Serviço de Inspeção Municipal, que permite a comercialização apenas no município do abatedouro. A análise sobre a produção avícola também considera os dados do IBGE divulgados na semana passada, na Pesquisa Trimestral de Abates de Animais. O abate nacional de frangos de corte alcançou 6,282 bilhões de aves em 2023, registrando um aumento de 2,8% em comparação com o mesmo período de 2022, marcando assim o melhor resultado da série histórica iniciada em 1997. Apesar do otimismo inicial com a nova habilitação de frigoríficos pela China, a arroba do boi gordo voltou a cair discretamente, acumulando 2,93% de queda no mês. Sobre o leite a soja, o Boletim analisa dados do Agrostat. Segundo o Deral, a situação climática em março não está sendo favorável para a segunda safra de milho 2023/24, com calor intenso e chuvas irregulares em boa parte do Estado. Em 2024 a cultura do trigo deve ocupar uma área menor que a colhida em 2023 no Paraná em função da relação de rentabilidade apresentada. O Boletim traz informações dos preços das olerícolas. Quando se analisa o comportamento dos preços mais comuns praticados nos 30 principais produtos hortifrutigranjeiros comercializados na unidade de Curitiba da Ceasa Paraná, do início de 2024 até a semana passada, observa-se que em 17 deles as cotações subiram, oito baixaram e cinco se mantiveram estáveis no período. (Repórter: Victor Luís)