Paraná deverá produzir 40 milhões de toneladas de grãos
25/09/2020
A Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento divulgou relatório mensal de acompanhamento da safra nesta sexta-feira, relativa ao mês de setembro, que estima uma produção de 24 milhões e 300 mil toneladas para a safra de grãos de verão 2020/21, e 40 milhões e 800 mil toneladas para a safra total de grãos 2019/20 que está em fase de encerramento. O Paraná começa a plantar a safra de grãos de verão 2020/21 mas a continuidade do clima seco, que se configurou na maior estiagem dos últimos 100 anos, segundo o Simepar, é a maior preocupação dos produtores. De acordo com o economista do Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura, Marcelo Garrido, o quadro pode ser preocupante por causa da falta de chuvas, mas ele espera uma boa safra de grãos no Estado no ano que vem.// SONORA MARCELO GARRIDO.//
O clima ainda está muito seco para o plantio da soja. Por enquanto houve cultivo apenas na região Sudoeste do Estado. Na média dos últimos três anos, o plantio já teria ocupado uma média de 8% da previsão de área plantada. No ano passado nessa mesma época já havia 3% da área prevista plantada. Marcelo Garrido disse que não é pouco se considerar que o Deral está prevendo um plantio recorde de 5 milhões e meio de hectares na safra 20/21.// SONORA MARCELO GARRIDO.//
Marcelo ainda disse que o produtor não está propenso a plantar enquanto as chuvas não retornarem com mais intensidade, o que está um pouco difícil em ano de anúncio da corrente La Niña, em que a incidência de chuvas nas regiões Sul e Sudeste é menor. O economista chamou a atenção para um quadro semelhante ocorrido no ano passado quando houve falta de chuvas até o mês de setembro, mas quando voltaram no mês de outubro o plantio foi em ritmo acelerado. Se por um lado o produtor está um pouco frustrado com as chuvas, por outro está animado com as vendas antecipadas de soja. Este ano, 37% da produção esperada já foi vendida, mais do que o dobro do ano passado, quando nessa mesma época 15% da safra estava vendida. Em relação ao milho, apesar do período seco, 34% da previsão de plantio de milho para a temporada 20/21 já foi efetivada. A falta de chuvas também prejudica o plantio do feijão primeira safra que precisa de mais umidade para se desenvolver. A colheita da safra de café 2020/21 já foi concluída e rendeu um volume de 943 mil sacas com 60 quilos, repetindo a do ano passado, mas foi 10% a menos do que o esperado também por causa da irregularidade das chuvas. O arroz irrigado deverá ocupar uma área de apenas 18 mil e 300 hectares no Paraná, com uma expectativa de produção de 142 mil e 200 toneladas do grão, 2% a menos em relação ao ano passado. As lavouras de inverno como trigo e cevada foram pouco impactadas pela seca. O trigo foi mais afetado pela falta de chuvas nesse último mês, reduzindo a expectativa de produção de 3 milhões e 500 mil toneladas, no mês passado, para 3 milhões e 300 mil toneladas esse mês. A mandioca ocupou uma área de 150 mil hectares, com concentração na região Noroeste do Estado e a expectativa de produção é 3 milhões e 600 mil toneladas. (Repórter: Amanda Laynes)
O clima ainda está muito seco para o plantio da soja. Por enquanto houve cultivo apenas na região Sudoeste do Estado. Na média dos últimos três anos, o plantio já teria ocupado uma média de 8% da previsão de área plantada. No ano passado nessa mesma época já havia 3% da área prevista plantada. Marcelo Garrido disse que não é pouco se considerar que o Deral está prevendo um plantio recorde de 5 milhões e meio de hectares na safra 20/21.// SONORA MARCELO GARRIDO.//
Marcelo ainda disse que o produtor não está propenso a plantar enquanto as chuvas não retornarem com mais intensidade, o que está um pouco difícil em ano de anúncio da corrente La Niña, em que a incidência de chuvas nas regiões Sul e Sudeste é menor. O economista chamou a atenção para um quadro semelhante ocorrido no ano passado quando houve falta de chuvas até o mês de setembro, mas quando voltaram no mês de outubro o plantio foi em ritmo acelerado. Se por um lado o produtor está um pouco frustrado com as chuvas, por outro está animado com as vendas antecipadas de soja. Este ano, 37% da produção esperada já foi vendida, mais do que o dobro do ano passado, quando nessa mesma época 15% da safra estava vendida. Em relação ao milho, apesar do período seco, 34% da previsão de plantio de milho para a temporada 20/21 já foi efetivada. A falta de chuvas também prejudica o plantio do feijão primeira safra que precisa de mais umidade para se desenvolver. A colheita da safra de café 2020/21 já foi concluída e rendeu um volume de 943 mil sacas com 60 quilos, repetindo a do ano passado, mas foi 10% a menos do que o esperado também por causa da irregularidade das chuvas. O arroz irrigado deverá ocupar uma área de apenas 18 mil e 300 hectares no Paraná, com uma expectativa de produção de 142 mil e 200 toneladas do grão, 2% a menos em relação ao ano passado. As lavouras de inverno como trigo e cevada foram pouco impactadas pela seca. O trigo foi mais afetado pela falta de chuvas nesse último mês, reduzindo a expectativa de produção de 3 milhões e 500 mil toneladas, no mês passado, para 3 milhões e 300 mil toneladas esse mês. A mandioca ocupou uma área de 150 mil hectares, com concentração na região Noroeste do Estado e a expectativa de produção é 3 milhões e 600 mil toneladas. (Repórter: Amanda Laynes)