Paraná declara estado de epidemia de H3N2 e reforça importância da vacinação

12/01/2022
O Governo do Estado anunciou nesta quarta-feira que o Paraná está em estado de epidemia da gripe Influenza. O aumento no número de casos diários de H3N2 e óbitos em decorrência da doença levaram a esta decisão que é necessária considerando a transmissão comunitária e a presença do vírus em 144 municípios do Estado. Agora, 832 casos e 12 mortes estão confirmadas. Os dados foram coletados até esta terça por meio do Gerenciador de Ambiente Laboratorial. A transmissão dos vírus da Influenza, em sua maioria, ocorre durante os períodos mais frios, no inverno. Agora, o Estado vive uma situação atípica de confirmações de casos durante o verão, aumentando consideravelmente a procura por atendimento médico em todas as regiões. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, a transmissão acelerou durante as festividades de fim de ano. // SONORA BETO PRETO //

Os óbitos são de seis mulheres e seis homens, com idades entre 44 e 83 anos. As mortes ocorreram entre 11 de dezembro e esta segunda-feira. Onze tinham algum tipo de comorbidade e um caso segue em investigação. Seis não haviam tomado a vacina contra a Influenza e ainda não há certeza sobre uma das mortes. Os que faleceram eram moradores de Arapongas, Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Mandaguaçu, Maringá, Marumbi, Paranaguá e Tapira. Mais de 616 mil doses de vacinas contra a gripe estão nos municípios. Elas fazem parte da Campanha Nacional de Imunização de 2021. Segundo os dados do vacinômetro nacional, o Paraná tem cerca de 70,4% de cobertura vacinal dentro dos grupos prioritários. O Ministério da Saúde prevê para o início de abril o envio de uma nova vacina para todos os vírus circulantes e já reconhecidos laboratorialmente. Beto Preto explicou que mesmo a vacina de 2021 deve ser tomada por aqueles que ainda não se imunizaram. // SONORA BETO PRETO //

A Secretaria também descentralizou na semana passada 460 mil cápsulas de Tamiflu e já protocolou um novo pedido junto ao Ministério da Saúde, de mais 100 mil unidades. O medicamento possui efetividade contra o agravamento do quadro clínico, diminuindo o risco de morte ou a gravidade dos sintomas no paciente. (Repórter: Gustavo Vaz)